Craque não se vende. Antigamente era assim

Não sou tão antigo assim, mas sou de um tempo em que craque não se vendia. Principalmente pro adversário. Longe de mim comparar a venda de Dória à venda de Garrincha. Mas é inadmissível perder o Dória para o Cruzeiro. Vende para a Ucrânia, para a Coreia do Norte, para o Ibis, mas para o Cruzeiro não. À exemplo do Corinthians, o Cruzeiro é um tremendo cemitério de craques. Tiveram duas épocas boas, mas não se pode comparar o Cruzeiro com o Botafogo. Que me perdoem meus queridos amigos mineiros.

Vender o Dória agora é precipitação.

Vejam abaixo o recorte do belo texto do genial João Saldanha publicado na coluna do também genial Zózimo Barroso do Amaral (apesar de framenguista) no JB. Quem me deu foi o Edgard.

Para ler é só passar a mãozinha. No recorte, não no Edgard.