quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Colunista da FlaPress analisa derrota do Botafogo para o time da Traffic

Ao contrário do Lance! e demais órgãos da Grande Mídia, que censuram seus colunistas quando eles escrevem ou falam as verdades do esquema montado para prejudicar o Botafogo, este Blog é imparcial e respeita seus colunistas. Se o colunista escreve bem, não falta ao trabalho e não rouba pó de café e rolos de papel higiênico da redação, características pouco comuns aos framenguistas, o Blog contrata.


Torcedores típicos do Framengo em noite de festa


Sydd Benn, torcedor do time de Alexandre Frota, Dado Dolabella, Sandra de Sá, Márcio Braga, Kleber Leite e Médici (o presidente da Ditadura, não o nosso dócil Fábio), está de volta com aquelas elocubrações megalomaníacas, típicas dos torcedores do time que costuma fornecer mão-de-obra para as penitenciárias brasileiras e revelou ao mundo craques como Júnior Baiano, Liminha, Merica, Buião, Onça, Michila e Caldeira.


Ladies, gentlemen and tricolores, com vocês, Sydd Benn, o Interino:

Balanço da Rodada

Joel Santana: “Não tenho reclamação do juiz”.

PC Guimarães: “Mais uma vez o Botafogo foi roubado”.

Faço questão de abrir estas reflexões com as frases acima. Elas espelham duas maneiras de encarar o futebol e a vida. E, também, de avaliar as razões de outra derrota do Botafogo numa decisão contra o Flamengo.

De um lado, a opinião sincera de Joel Santana, boa figura humana e bom treinador. Sujeito íntegro.

Alguns o classificam de retranqueiro. É uma meia verdade. O que queriam seus detratores? Que ele encarasse o Flamengo no mano-a-mano? Ora, se isso acontecesse, a disparidade técnica entre o Mais-Querido e o time do Agnaldo Timóteo levaria a que o resultado mais provável fosse uma goleada histórica.

Talvez outro 6 a 0? Não posso garantir.

Mas vejam. De um lado, Léo Moura; de outro Alessandro. De um lado Ronaldinho Gaúcho; de outro, Renato Cajazeiras. De um lado Thiago Neves; de outro, Somália. Melhor parar por aqui.

Mesmo o Botafogo tendo o melhor goleiro do Brasil atualmente, ele nada pôde fazer diante da incompetência de seus companheiros.

Justiça seja feita. Joel faz um enorme esforço para transformar o time de Charles Borer num time de homens. Que jogue, perca ou ganhe, mas não fique choramingando pelos cantos.

Mas o peso da tradição é poderoso. E tome de chororô. É o karma daquela camisa.

Da mesma forma como o manto sagrado rubro-negro transforma um jogador comum num verdadeiro Aquiles da Guerra de Tróia, a camisa do time de Cecil Borer faz de um leão um gatinho angorá.

Estaria exagerando se dissesse que o meu dileto amigo PC Guimarães é um botachorense típico. Ele é mais chorão do que a média. Por isso, é uma caricatura dos botachorenses. Chega a sofrer de véspera, achando que seu time será roubado.

E, isso, que o único título nacional do time do Agnaldo Timóteo foi conquistado graças a um erro do juiz, na final contra o Santos. E o último título conquistado pelo time dos irmãos Borer – o campeonato carioca de 2010 - aconteceu graças a dois pênaltis mandrakes no jogo contra o maior papão de títulos do estado.

Mas o PC que me perdoe. Não digo por mal, amigo. Mas você parece aquele menino da piada que, ao fazer meia com o amiguinho de seis ou sete anos, depois de dar em primeiro lugar escuta o colega malandrinho dizer: “Agora tenho que ir pra casa. Minha mãe está me chamando”.

Este é o bravo PC. Eternamente sacaneado.

Ora, alguém tinha dúvidas do resultado de Flamengo x Botafogo quando o jogo foi para decisão por pênaltis? Claro que não.

Verdade que o-time-eternamente-roubado não tinha mais seus maiores amarelões: Lúcio Flávio e Juninho. Ao me lembrar dos dois, me dá pena. Recordo como caminhavam, cabisbaixos, para bater pênaltis contra o Bruno. Eles se foram, mas os nervos frágeis ficaram. Ou o que vale é o peso da camisa, não importa quem a vista. Na meta do único time carioca campeão mundial não estava mais o Bruno – eterno carrasco do Botafogo. Mas, isso não teve importância. Para os treme-tremes Felipe cresceu tanto quanto seu antecessor.

E sabem por que o Botafogo perdeu apenas três pênaltis? Porque só bateu quatro.

Há times – como o Mengão, o primeiro hexa-campeão brasileiro - que crescem nas decisões.

Times cujo manto sagrado transforma seus jogadores – e, primeiro que eu, quem disse isso foi o tricolor Nelson Rodrigues. Referindo-se ao Flamengo, naturalmente.

Enquanto isso, o bravo Joel Santana tem um trabalho inglório, quase que de Sísifo (à enciclopédia, PC, vamos): tentar transformar o Botachoro num time de valentes. É duro. A tendência de ficar choramingando, como faz o PC, está no DNA do time de Agnaldo Timóteo.
Paciência.

21 comentários:

Anônimo disse...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

eduardo schiefler disse...

Texto muito melhor que os do Muhlemberg no globo.com !!

Alberto disse...

hahahahahahahahahhahahahahahaha

Muito engraçado mesmo. Depois ainda tem umas figuraças que vem aqui, levam as coisas a sério e reclamam da imparcialidade do blog.

Alberto disse...

Aliás, reclamam da falta de imparcialidade ou parcialidade do blog. Pqp, me enrolei com essa porra...

eduardo schiefler disse...

É isso ai Alberto.
PC, dá uma olhada no kibeloco, tem uma brincadeira com o Joel e o Gaddafi !!

Frederico disse...

O C-13 fez tantas besteiras que agora vai definitivamente para o vinagre. Os quatro grandes do Rio romperam e vão conjuntamente negociar os direitos de transmissão com as empresas interessada. Demorou.

Cabañas disse...

Continua bebendo muito esse Sydd Benn, o bebum.

Anônimo disse...

Parei nas comparações, aliás, na introdução do PC, já deveria ter pulado para outro tópico. Só gostaria de saber, onde esse imbecil viu vitoria do framengo, na minha casa o jogo foi 1 x 1 assim mesmo com ajuda do arbitro e a costumeira incompetência do Socana, o Botafogo foi ELIMINADO nos penalties, como vem sendo nas últimas decisões e contando com a usual colaboração desses ratos que infestam o quadro de arbitros da FERJ.
GB

Rodrigo Shampoo disse...

Sábias palavras.

O GB está contente por ter sido derrotado somente nos penaltis.

Me diga GB, quem vai assistir pela TV? Então considere-se derrotado.

Anônimo disse...

E ninguem cala esse chororo,chora o presidente, chora a cachorrada,chora perdedor..........

Anônimo disse...

E ninguem cala esse chororo,chora o presidente, chora a cachorrada,chora perdedor..........

Anônimo disse...

Que maravilha de texto!!!!!!!!!!!!!
Gilson

Anônimo disse...

Fala PC! Já leu esse texto do João Ignácio Muller - JIM ? Um abraço. Pedro


Lá pela altura do quarto ano de Medicina, tive uma cadeira denominada “Psiquiatria aplicada à Clínica”, brilhantemente ministrada pelo Prof. Mira y Lopez. Hoje em dia, creio que com a deteriorização do ensino médico no país, tal matéria saiu do curriculum das faculdades.

Lembro-me que numa de suas aulas fascinantes, o velho mestre nos ensinava que “os complexos adquiridos na infância, eclodiriam mais tarde, especialmente sob a forma
de inconformismo diante de situações que os recordavam”...

Nada mais oportuno e verdadeiro para definir a maneira com que parte da imprensa do Rio de Janeiro, se porta em relação ao Botafogo de Futebol e Regatas.

Essa parcela da imprensa, especialmente aquela constituída de simpatizantes do CR Flamengo, guarda do Botafogo uma seqüência de más recordações originadas no seu passado, que vêm no presente momento se manifestar sob a forma de imprecações e agressões as mais diversas possíveis.

O maior contingente dos jornalistas que se comprazem em tentar diminuir e amesquinhar a glória do Botafogo, ou tem hoje idade compatível com a geração Garrincha / Jairzinho, ou pertence a famílias que lhes passaram seus evidentes e insofismáveis recalques.

De 1957 a 1970, quando essa geração oscilava na casa dos 15/30 anos, as equipes do Botafogo se acostumaram a derrotar o rival sucessivamente, tendo o mesmo experimentado longos períodos sem uma vitória sequer sobre o alvinegro.

Primeiramente a geração de Garrincha, Didi, Paulo Valentim, Amarildo, Nilton Santos, Quarentinha e outros, sucedida pela de Jairzinho, Roberto Miranda, Sebastião Leônidas, Gerson Nunes, Rogério, Paulo César e tantos mais, fartou-se de surrar ( o termo é realmente esse ), as equipes do clube da Gávea.

Na década de 60, um ex Presidente do Flamengo, o sr. Dunshee de Abranches, nos domingos em que o Botafogo enfrentava o Flamengo, levava seus dois filhos para Petrópolis, não os deixava sequer escutar o rádio, para que não fossem influenciados pelas sucessivas derrotas a que seu clube era exposto nos confrontos com o Glorioso.

Essa geração e a geração de seus filhos, cresceu num ambiente de verdadeiro terror,
digno dos melhores filmes de Frankenstein ou do Conde Drácula...

Nem no período chamado de “ouro” do futebol rubro negro, na década de 80, conseguiram repetir o que haviam passado com os super times do Botafogo.

Para amainar um pouco sua evidente frustração, começaram a celebrar estranhas glórias
de pretensos ídolos, criadas e desenvolvidas nas mentes doentias de seus correligionários.

continua...

Anônimo disse...

"Para tanto chegaram ao cúmulo de transformar um turno extra do campeonato carioca de 1979 em “terceiro turno” e passaram a se declarar “tricampeões “ ( 1978/79/79 ) .

Dezessete anos depois o Botafogo venceu competição semelhante, um campeonato carioca “extra”, e nem por isso a FERJ o reconheceu como bi campeão em 1996/1997...

Em 1981, quando a FIFA já não organizava mais os campeonatos mundiais de clubes,
fato esse publicamente reconhecido, disputaram uma partida única em Tóquio contra o Liverpool, num jogo que ficou conhecido como “Troféu Toyota”, e passaram a se intitular...” Campeões Mundiais de Clubes”...

A FIFA deixou de patrocinar tal competição em 1979 e só voltou a realizá-la na década de 90, o que torna tal assertiva sem o menor valor legal.

Seis anos depois, recusaram-se a disputar com o Sport Club Recife os dois jogos que indicariam o campeão brasileiro daquele ano e se auto proclamaram...”Campeões Brasileiros de 1987”...

Mas nada foi tão contundente para a geração recalcada, do que assistir inerte e perplexa o fracasso retumbante de seus “abençoados ídolos”, no panorama esportivo do futebol brasileiro e mundial.

Nem Zico e muito menos Leandro, Júnior, Adílio ou Andrade, conquistaram um mísero título sequer importante para a seleção brasileira, nos quase doze anos em que lá estiveram sob a luz dos holofotes, incensados e bajulados.

Muito pelo contrário, foram todos eles sem exceção, sinônimos de derrotas e fracassos
nas seleções que integraram nas Copas do Mundo de 1978/82 e 86. Fracassos e derrotas que se repetiriam no período em que atuaram no campeonato italiano, onde colecionaram insucessos os mais variados...A ponto dos jogadores Andrade e Júnior concorrerem ao título de “bidone” do ano, que na imprensa esportiva italiana significa o “perna de pau” daquela temporada ...

Lembro-me perfeitamente de meu querido amigo Cláudio Coutinho, rubro negro de coração e treinador da seleção brasileira na Copa da Argentina, na varanda do Clube dos
Marimbás em Copacabana me dizendo que “ Zico era, na sua opinião, a maior decepção que havia tido como treinador”...

“ Esse rapaz não tem espírito de seleção”...me contava ele....E só para lembrar os mais “esquecidos”... em 1978 o decantado ídolo saiu do Brasil como titular e no meio da competição foi para o banco dos reservas barrado por Jorge Mendonça...em 1982 em pleno estádio do Sarriá, na partida em que a Itália nos eliminou, sumiu de campo no segundo tempo, e em 1986, jogou nas mãos do goleiro francês o pênalti que classificaria a seleção brasileira...

Todo esse conjunto de coisas explica detalhadamente o comportamento primário da facção rubro negra da imprensa esportiva em relação ao Botafogo."

continua

Pedro disse...

Como aceitar que na seleção dos onze maiores craques do século XX, eleita pela FIFA, lá estejam dois jogadores do Botafogo ( Garrincha e Nilton Santos ), de um total de quatro brasileiros( mais Pelé e Carlos Alberto Torres ) ?

Como aceitar que o maior crítico de futebol da imprensa mundial, assim reconhecido internacionalmente, o francês Gabriel Hanot, tenha declarado que os cinco maiores times de futebol do mundo de todas as épocas tinham sido as seleções brasileira de 1958, a húngara de 1954, o Real Madrid de Di Stefano, Del Sol e Gento, o Santos de Pelé, Coutinho, Zito, e ...o Botafogo de Didi, Garrincha e Nilton Santos... ?

Como “engolir” o fato de que no fantástico estádio Santiago Bernabeu do Real Madrid, numa de suas salas dedicadas à memória do futebol, um gigantesco painel traz as fotos dos 22 maiores e mais importantes atletas que chutaram uma bola... E lá estão três do Botafogo – Nilton Santos, Didi e Garrincha, na companhia de Maradona, Puskas, Johan Cruyff, Bechenbauer, Pelé, Rivelino, Di Stefano e outros..E quantos ali representam ou jogaram pelo CR Flamengo ??
Nenhum...nem unzinho...

Como aceitar que o Brasil se tornou penta campeão mundial de futebol, tendo nas três primeiras conquistas a base de jogadores do Botafogo, sendo que na Copa de 62, cinco titulares pertenciam ao clube de General Severiano ?

Como aceitar que Mané Garrincha seja considerado por unanimidade um dos três maiores jogadores de futebol da história, junto com Pelé e Maradona ?

Como aceitar que num outro imenso painel, no local reservado aos “grandes times do futebol mundial”, no Stade de France em Paris, os três clubes brasileiros ali postados são o Santos, o Botafogo e o S. Paulo, nessa ordem ?

Como aceitar que com toda a cobertura infame que lhe dá a maior rede de TV do país,
não consigam ter o carisma e a História dessa maravilhosa Estrela Solitária ?

Não...Decididamente não...É demais para mentes tão mesquinhas e perturbadas.
Por não terem argumentos para refutar a veracidade de tais argumentos, partem para a agressão descabida, o insulto gratuito, na tentativa ridícula de diminuir e depreciar nossas conquistas.

Mas, por mais que tentem, que tenham anti orgasmos, a expulsar seu gozo espúrio pelas orelhas, jamais o conseguirão.

São todos sem exceção produto de um recalque infanto juvenil, que explodiu na idade adulta como um furacão de complexos.

Tenho de todos eles uma infinita pena. Conferem-me a nítida impressão de um bando de órfãos desamparados, buscando um pouso nas suas existências...uma manada de animais enfurecidos e acéfalos à caça de uma razão para existir...

Recomendaria a cada um desses, um bom período de análise com um competente psicanalista. Talvez isso pudesse devolver às suas vidas a paz perdida, através de um interminável complexo de inferioridade...



João Ignácio Muller - JIM

Anônimo disse...

Pq os pênaltis foram batidos do lado da torcida do mais imundo, se o Loco Abreu venceu no cara e coroa?

PC Guimarães disse...

Rola já há alguns anos um texto parecido com esse na Rede. Isso se não for o mesmo. Mas é sempre bom reler. Principalmente quando clubes regionais, como Framengo e Fluminense (vou aliviar o vasco nessa) tentam se comparar ao Botafogo em nível internacional.

Rodrigo Shampoo disse...

PC, mata-me de rir. O Flamengo é o maior aqui no Brasil e lá fora, a geração que conhecia o Botafogo já está morta há muito tempo.

O Fla sempre lidera a lista do ranking da Fifa entre os cariocas.

Este texto conta o desespero de um torcedor ao ver o seu time sumir do cenário que figura os grandes clubes do Brasil, pois as glórias do passado ficaram por lá e o Botafogo se tornou nada mais nada menos que a quarta potência do Rio. É só fazer uma pequena análise dos números.

Resta aos botafoguenses desesperados apelarem para o que tiver ao alcance. Típico daquele político que está atras nas pesquisas e começam e difamar delírios.

Pedro disse...

li uma frase uma vez, não lembro bem onde foi, nem quem é o autor... " a grandeza não se consiste em receber honras, mas em merece-las"... logo nada pode ser menor do que o flamengo, nem o fluminenC!

PC Guimarães disse...

Pois é, Pedro, framenguistas vivem de blefes. Vivem falando que são os tais fora do Brasil. Mas entra ano, sai ano, e as pré-temporadas são feitas em Vitória, em Saquarema ou na Granja Comary.

O Botafogo, que há anos vive uma situação que nada tem a ver com a época em que recebeu a fama de Glorioso, quando era isso que o Framengo pensa que é, vivia excursionando pela Europa.

Todo mundo queria ver Garrincha, Didi, Nilton Santos e cia.

Sugiro ao nosso nobre Shampoo, que é um estudante de Jornalismo com muito futuro, a ler os livros de João Saldanha e Sandro Moreira sobre essa época.

O Framengo, mesmo com o apoio da grande Mídia, nunca passou de um clube regional. Aliás, nem pelo Brasil excursiona.

Por que será, hein?

Ramón disse...

Tinha lido dois textos do Sydd. Ambos bastante racionais.

Nesse ele perdeu a linha ao falar do Mengo.