domingo, 13 de fevereiro de 2011

Nesse juiz eu acredito

Deu no JB Digital. Quem já foi "pego" em blitz sabe como funciona. Quem já questionou agentes da Guarda sobre a Indústria da Multa, sabe também.

8 comentários:

Frederico disse...

Não o conheço, mas pelo que foi relatado pelo JB o magistrado estava completamente errado, e deu voz de prisão de forma injustificada, porque desacato ocorre no exercício profissional ou em decorrência da função, o que não era o caso, além disso dizer que ele "desconhecia a lei" não tornaria o fato criminoso, mesmo se os pressupostos referidos estivessem presentes. PC, estamos aqui diante de cum caso bem mais grave do que qualquer indústria da multa, estamos diante do "despotismo judiciário", de uma atitude que pode privar alguém injustamente de sua liberdade, da multa você recorre, e dos desmandos do poder do Estado e de seus agentes? Pense bem na proporcionalidade. Se considerarmos boa tal atitude daqui há pouco voltaremos ao "prendo e arrebento" se é que já não voltamos.
Abraços, Fredera.

Frederico disse...

pesquisem o nome dele no google.

hang disse...

NMO, Frederico está certo!

Anônimo disse...

PC,
melhor retirar esse post.
O Juiz está errado. Existe a indústria da multa sim, mas existe uma indústria maior: a da impunidade e da propina.
O brasileiro tem mania de esquecer suas obrigações: andar com a habilitação em dia, pagar o IPVA, verificar o extintor, etc. Por que faz isso? Porque dá R$ 20,00 pro guarda e fica tudo certo.
E por que o juiz poderia andar com seu land rover sem placa, sem documentos e achando-se melhor do que os outros?
ABSURDO!
Lembro de uma situação acontecida com um amigo meu. Durante um processo trabalhista, o vendedor que processava a empresa cobrava algo absurdo. Meu amigo, gerente e defendendo a emrpesa (ô situação chata) sorriu. A juiza disse que se ele zombasse mais uma vez do processo, que estaria preso. Ele abriu a boca para tentar se desculpar, e a idiota disse " Um pio e eu mando prendê-lo!!!"
É isso aí...
Fabio Medici

PC Guimarães disse...

Desculpe amigo Fábio, mas há Indústria da Multa, sou contra. As autoridades brasileiras têm a mania de achar que motorista é para ser mal tratado. Hoje em dia tudo é voltado para arrecadar com o trânsito. Blitz, pardais, radares, guardas municipais, PMs, agentes do DER, da CIA, da NET etc. O negócio é faturar. Os motoristas têm que andar em dia sim. Concordo. mas os governos também. Têm que cuidar da saúde, da educação, dos transportes, da segurança. Usam o trânsito para faturar e fazer discurso moralista. Tudo no Brasil é de segundo e terceiro mundo, mas o trânsito, que rende grana pacas, tem que ser de primeiro mundo.

Frederico disse...

PC, conforme o que já havia escrito acima, devo concordar integralmente com o Fábio. Aliás, é graças a desmandos como esse, tradição do coronelismo, o néo-coronelismo da carteirada e do sabe com quem está falando que existem brechas para absurdos como a indústria da multa ou da seca,o magistrado é um Agente político do Estado, utilizar seu cargo para se livrar da lei e colocar-se acima dos demais é uma teratologia inadmissível no Estado de Direito, a sinalização é: a porteira está aberta quem pode manda e desmanda, quem não pode que se contente.
Abraços, Fredera.

PC Guimarães disse...

Fredera: pela maneira que já fui abordado por "agente da lei" nessa questão da Indústria da Multa, se eu tivesse carteira de Juiz também já teria dado carteirada há muito tempo. Eles cometem absurdo e tem sempre um discurso pronto quando são criticados. Essas blitzes são marketeiras. Não foi á toa que muita gente se candidatou e se elegeu com essa "bandeira". Acho maravilhoso o trabalho do pessoal do twitter da Lei Seca. Motorista não é bandido.

PC Guimarães disse...

absurdos...