sexta-feira, 24 de agosto de 2012
É essa a Polícia de Serginho Cabral
Alô alô Serjão Cabralzão: diz pro seu pimpolho Serginho que não foi pra isso que você fez a Revolução. Como são covardes. Como se acham homens (com h minúsculo mesmo) quando vestem uma farda e usam armas e bombas para reprimir jovens e trabalhadores. Imaginem o que não fazem nas comunidades na escuridão! E eu que pensava que nunca mais iria ver esse tipo de cena.
E ainda tem os comentários lá no youtube. Ainda tem gente que pensa assim:
"Parabéns PMERJ, pau nesses maconheiros apátridas! Universidade é pra local pra ESTUDAR, não pra fazer baderna!! Esses alienados ão passam de playboys catequizados por marxistas barbudos usuários de maconha via Gramscismo. Aprendem tudo o que não presta, por isso a maioria deles são gays e lésbicas, ou seja, párias.".
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7 comentários:
PC, vou escrever a mesma mensagem que deixei no seu Facebook e um pouco mais:
"O batalhão de choque é apenas o braço operacional de um governante prepotente. Em algum momento, você acredita que um contingente destes é acionado para entrar em uma universidade em pleno Rio de Janeiro sem uma autorização efetiva e direta do governador do Estado? Há anos, afirmo que Cabral Filho é um déspota sem qualquer compromisso com a lei e a democracia."
Agora, vou mais além, qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento sabe que um batalhão de choque, seja no Brasil ou no mundo inteiro, deve ser acionado para contenção de distúrbios ou situações caóticas em centros urbanos.
É um batalhão necessário para este efeito e todos os países possuem os quartéis pelo simples fato de que existem momentos em que são obrigatórias as suas intervenções, uns anos atrás presenciei o Choque da Gendarmerie francesa descer o pau em hooligans alemães e ingleses em pleno centro de Paris, era um caso clássico da necessidade do Choque, até porque não acredito que os torcedores iriam converter-se em bons garotos em razão de pedidos dos policiais.
No caso da UERJ, ela não faz sentido, havia uma assembléia de um legítimo comando de greve e um grupo de estudantes hipotecava solidariedade ao movimento, sem violência, conflitos, invasões ou quebra-quebra.
Ocorre que o movimento tem um viés de contestação ao governo do Sergio Cabral por parte dos professores, mas principalmente dos estudantes.
E aí, reside o perigo de aceitarmos como se fossem comuns algumas medidas anteriores de Sergio Cabral e sua trupê, quando houve a prisão absolutamente arbitrária do comando de greve dos bombeiros e policiais, posteriormente enviados para um presídio de segurança máxima sem qualquer respaldo legal para o ato, muitos aplaudiram Sergio Cabral, excluindo o seu amigo Jorge Antonio Barros, poucos jornalistas levantaram a voz e a caneta para denunciar a ilegalidades das prisões.
Agora, vamos ter que embalar o Serginho ditador. Antes, foram bombeiros e policiais, agora são estudantes e professores, e assim caminhamos...
O que é autoritário e arbitrário deve ser combatido sempre, sem ideologia ou cores, do contrário, vira rotina.
O responsável disto tudo é um só: Sergio Cabral Filho.
Freixo 50
Mandou bem como sempre, Léo. Lá e cá.
Leo, não tenho detalhes do que ocorreu na UERJ, mas vi fotos de pneus queimados e a Radial Oeste fechada pelos estudantes. Está errado e precisa ser reprimido.
Os estudantes de hoje são muuuuuuito diferentes de antigamente PC. São arrogantes e acham que podem fazer tudo.
Há umas 3 semanas houve uma manisfestação aqui em SP. Fecharam uma rua às 8:30 da manhã e gritavam palavras de ordem, tocavam instrumentos e apitavam.
Ok. Só vamos a alguns detalhes:
- estavam numa rua com 3 hospitais em 2 quarteirões. Ou seja: tinham que respeitar o fato de estarem próximos aos hospitais.
- ao fecharem as ruas por uns 15 minutos, impediram acesso de ambulâncias aos Hospitais. Poeriam ter matado alguém.
Meu carro foi um dos primeiros a ficar totalmente parados. Abri o vidro e apenas tentei conversar com uma manifestante:
"Querida, bom dia. Preciso chegar ao Hospital do RIm aqui ao lado. Está ouvindo sirene de ambulância? Provavelmente também precisam chegar ao Hospital. Será que..."
Fui interrompido por 2 cabeludos (nada contra) gritando comnigo "Não vai passar!!!!! Nâo vai passar!!!!!!!!!! Tenho o direito de prostestar!
"Seu, seu animal. Você tem o direito de protestar. Não defechar uma via cheia de hospitais."
Okhando com cara de desdém, se juntou a mais uns 2:
"Vai querer passar pela gente?" E tascou fotos do meu carro.
"Éu vou passar. Vocês e mais quantos vão me impedir?"
A moça pediu calma e édiu que abrissem um espaço para acesso ao Hospital.
Errado.
Absurdo.
Autoritário.
Eles podem impedir o ir e vir de um trabalhador?
Ai de quem tenta argumentar. Eles partem pra cima.
Desulpa, mas vários desses problemas são cusados pelos próprios estudantes.
obs.
apenss digo que precisa ser reprimido, não necesariamente com porradas e cacetetes.
Mas precisa ser reprimido de alguma forma.
Pior e o foguinho.que e zoado até na sônia abrão.
Pior e o foguinho.que e zoado até na sônia abrão.
Fabio, concordo com você sobre a diferença entre a militância estudantil atual e a mais antiga, principalmente, em SP, onde a partidarização dos diretórios afeta a tomada de decisões democráticas.
No Rio, o cenário é diferente e os alunos e professores vem tentando obter um canal de negociaçao com o Estado faz um bom tempo. Não há radicalismo no cerne do movimento e nota-se pouca ou nenhuma influência ideológica ou partidária, tenho um "afilhado" que está inteirado do assunto e estuda na UERJ e afirmou-me dias atrás que existe uma revolta muito grande com o Sergio Cabral e sua forma de negociaçao.
Quanto aos protestos, acho sinceramente que: protesto que é protesto tem que ser na rua mesmo, acho que nao existe outra forma de se chamar atençao da midia e da populaçao para o assunto, senao levando-o às ruas.
Por outro lado, concordo que o local deve ser escolhido a dedo para evitar transtornos demasiados a população. Nas fotos que vi no JB, foram fechadas três vias das quatro vias da Radial Oeste.
O Diretor dos Docentes da UERJ também condenou a queima de pneus iniciada durante a caminhada. Além de ser um erro de cálculo que traz antipatia à causa, pode ser tipificado como crime. Deve ter sido uma obra de alguns sem noçao, assim como,estes que você narrou em SP.
O problema nao pode ser visto apenas na ótica policial, isto é um erro, na verdade, quem está colocando fogo nesta greve ou fechando todas as vias de negociaçao é o Sergio Cabral. As reinvidicações estão na mesa faz tempo. Tem que sentar e negociar, nao adianta hostilizar o movimento, fazendo isto, ele radicaliza.
E outra coisa: batalhao de choque passa anos dentro do quartel treinando(e mal) para dar porrada, os caras só sabem fazer isto e esperam pelo momento de sair para às ruas.
Quando um governador(comandante nao tem cú para mandar invadir universidade), determina o seu uso contra estudantes e professores, ele sabe que pau vai comer.
A responsabilidade é do comando, neste caso, do governador.
Atençao que, este caso, nao tem nada a ver com o que ocorreu na USP. Casos distintos.
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