quarta-feira, 27 de abril de 2011

Colunista da FlaPress chama torcedores do Botafogo de vagabundos e defende suspensão longa para Loco Abreu. Metam o pau nele, botafoguenses

Amigos, amigas e tricolores, só vou publicar aqui no blog essa semana a coluna do Sydd Benn, o Interino, porque pago um pró-labore de R$ 1,99 por coluna e não costumo desperdiçar dinheiro, nem descumprir contratos. Dessa vez esse sujeitinho passou dos limites. Principalmente na análise sobre o Botafogo. Metam o pau nele. Com vontade. Não é do meu feitio fazer esse tipo de coisa, mas fiquei tão indignado com o que ele escreveu que vou revelar algo para vocês. Fontes fidedignas me garantem que Sydd Benn coleciona a revista G Magazine e que nos anos 80 foi flagrado debaixo de um caramanchão daquela pracinha em frente à Gávea de mãos dadas com o Vampeta.
Leiam o que ele escreveu:


"Meus amigos, aqui vão umas poucas reflexões e humildes sobre o futebol carioca.

Flamengo – Ainda não encantou. Em boa parte por uma razão simples: seu técnico não escolhe um time (qualquer que seja ele, mesmo que com Welington e Deivid). A cada partida é uma escalação diferente e um esquema tático distinto.
Mas a fragilidade dos adversários, o peso do manto sagrado e a força de sua torcida o mantêm invicto este ano. É, disparado, o time com melhor desempenho no estado este ano. Aliás, essa coisa da camisa e torcida pesa muito. Trocam-se os jogadores ao longo dos tempos, mas a mística continua.
Por ela, torcedores fanáticos de outros clubes têm o desgosto de ver uma filha que ama futebol torcer pelo Mengão (PC, não é indireta pra você; pensei em outro amigo que vive a mesma situação).
Por algo, a caminho de uma partida decisiva na Libertadores, jogadores do Fluminense entoam em pleno ônibus do clube o “Bonde do Mengão sem freio”, trazendo inclusive problemas com a diretoria do clube.
Por algo, também, desde 2004 o Mais-Querido não perde uma decisão por pênaltis.
Dizia-se que vencia porque o Botafogo, um time sem alma e sem camisa, tremia. Isso pode até ser verdadeiro, mas o tempo mostrou que, mesmo quando não é contra o Botafogo, o Mengão continua vencendo nos pênaltis.
É um time com personalidade, isso não pode ser negado.
No entanto, é bom manter a humildade. O Flamengo ainda não tem padrão de jogo e ninguém sabe quais os titulares e quais os reservas. Coisas de um técnico que pensa ser o professor Pardal.
A verdade é que ser o melhor do Rio é fácil, mas não é grande coisa. A honestidade me obriga a reconhecer essa verdade.
É preciso melhorar para vencer a Copa do Brasil ou o Brasileirão.
Digo outra verdade: a decisão da Taça Rio contra o Vasco não tem um franco favorito. Mesmo que o Vasco tenha uma predileção aberta em ser vice do Mengão. E que saiba ser vice com a maior dignidade, sem chororô e sem nos proporcionar aquelas cenas lastimáveis em que um bando de marmanjos choram diante das câmeras de TV.
E afirmo, mesmo surpreendendo muita gente: é perfeitamente possível o Vasco vencer domingo e só perder do Flamengo nas finais, retomando das mãos do Botafogo o título de eterno vice do Mais-Querido. Tem time pra isso.

Vasco – Para quem não fazia muita fé no trabalho de Ricardo Gomes (entre os quais, admito, me incluo), a recuperação do time foi significativa. Além de mudar o técnico, trouxe bons jogadores, montando um time que, hoje, rivaliza em valores individuais aos dois melhores do Rio, Flamengo e Fluminense.
Isso tudo é positivo. O Vasco é um time com uma história bonita, tendo sido o segundo no Rio a aceitar jogadores negros (o primeiro foi o Bangu).
Foi também a base da seleção brasileira vice-campeã do mundo em 1950. E não passa de insinuação maldosa isso de dizerem que sua vocação para vice data dessa época.
Tem uma torcida expressiva; a segunda do Rio. Equivale a um terço da do Flamengo e é quatro vezes maior do que a do Botafogo ou a do América.
E, se é verdade que cada grande cidade tende a ter apenas dois times realmente grandes, o Vasco tem todas as possibilidades de disputar o lugar desse segundo time com o Fluminense.
Bom, reafirmo o palpite esboçado acima: o Vasco vai vencer o Flamengo domingo, para perder depois nas finais.
Assim, a Globo fica satisfeita porque não teria dois domingos sem futebol no Rio.
E, assim, seria feita justiça ao melhor time do estado, aquele que se o campeonato fosse por pontos corridos, teria sido campeão com um mês de antecedência: o Mengão.

Fluminense – Para começar, informo que não aprovo brincadeiras como a que fez o primo de Felipe, o goleiro rubro-negro. Chamar o tricolor das Laranjeiras de Florminense só demonstra homofobia – algo que deve ser combatido sem tréguas. Menos mal que Felipe já se retratou, censurou publicamente a atitude do primo e trocou a senha de seu Twitter.
O Fluminense tem camisa, tem torcida e tem um elenco bastante razoável. Não venceu à toa o último campeonato brasileiro. Apesar de beneficiado pela arbitragem, que validou um gol seu em clamoroso impedimento, fez um jogo de igual para igual com o Mengão. Sucumbiu apenas nos pênaltis, diante de um adversário com mais personalidade.
Acho que o Fluminense vai avançar na Libertadores, mas uma coisa me preocupa: passando pelo Libertad, do Paraguai, pode cruzar mais uma vez com seu maior algoz nos últimos tempos: o LDU.
Mas, ainda assim, só os céticos incorrigíveis consideram que o Fluminense vai sempre amarelar diante do time equatoriano. Eu não sou desses. Um dia – e espero que isso seja logo – o Fluminense saberá se impor diante de seu carrasco equatoriano.
Se isso acontecer, contará com a minha torcida para conquistar a Libertadores. Afinal, é um time brasileiro. E do Rio, cidade que me acolheu e que aprendi a amar.

Botafogo – Meu segundo time vai mal. Eliminado da Copa do Brasil e do campeonato carioca, estará chupando o dedo até o início do campeonato brasileiro.
Pode ser dito que o pênalti marcado no jogo com o Avaí foi duvidoso (pessoalmente, considerei pênalti, mas admito que poderia não ter sido marcado). No entanto, é inegável que o Botafogo só passou pelo River Plate (refiro-me ao de Sergipe, não ao argentino) com um gol irregular: as imagens de TV não deixam dúvida de que a bola não entrou.
Não considerei que, naquela,ocasião, o erro tenho sido um complô contra o River Plate (o de Sergipe, não o da Argentina), assim como não considero que o pênalti a favor do Avaí tenha sido fruto de um complô contra o Botafogo.
Com o elenco fraquíssimo que tem, o Botafogo deve cair de novo para a Segundona. A rigor, tem apenas dois jogadores razoáveis: o goleiro Jefferson e o atacante Loco Abreu. Os demais não seriam titulares em qualquer time grande.
Penso que o Botafogo deve demitir seu técnico, um mauricinho que não tem noção do perigo e que, com o timeco que tem, fala em jogar no ataque. E deve contratar um retranqueiro. É sua única chance.
Me preocupa também o recrudescimento da indisciplina e da falta de espírito esportivo, demonstrado por Loco Abreu. Depois da derrota para o Avaí, o cabeludo uruguaio saiu distribuindo socos e pontapés. Vamos saber perder, gente. Faz parte do jogo. Ainda mais quando se tem um time muito fraco.
O fato é que Loco Abreu precisa ser julgado por agressão a um companheiro de profissão (não defendo sua eliminação do futebol, mas uma suspensão longa).
Da mesma forma, preocupa-me o ressurgimento de atos de vandalismo, como aquele acontecido na chegada do Botafogo ao Rio. Um grupo de vagabundos travestidos de torcedores ameaçou agredir os jogadores. Inicialmente tive a informação de que nosso amigo PC estava entre eles. Devo dizer que, já na primeira hora, não acreditei. PC é fanático, mas seu desequilíbrio não se expressa de forma violenta. Aceitou, inclusive, de bom grado que sua mulher torça pelo Vasco e que sua filha seja uma flamenguista de ir ao estádio.
Depois, para minha felicidade, tive a confirmação de que a impressão sobre a personalidade de PC era correta: ele não foi ao aeroporto. E tem um álibi confirmado por terceiros. Na hora do desembarque, estava dando uma aula na Facha vestido com a camisa do Flamengo (não por gosto, claro, mas porque perdeu uma aposta para nosso colega Gilson Caroni).
Mais: PC, inclusive, condenou em seu blog o vandalismo, numa atitude bonita que só merece nossos aplausos.
Só lamentei que, também no blog, passasse a mão na cabeça de Loco Abreu, manifestando-se contrário a uma punição ao responsável pela pancadaria ao final de Botafogo e Avaí.
Bom, essas são minhas considerações. Um forte abraço a todos.

6 comentários:

edgard horacio disse...

confessa pc, este é o seu alter ego flamenguista. procure um médico imediatamente. conselho de amigo.

Anônimo disse...

Esse mulambo é mais um que tem trauma do Botafogo. Gasta uma tinta danada para atacar o Glorioso. Mesmo sem disputar nada no momento, vejam como o Botafogo perturba o sono desses zumbis:

o post dele dedica 38 linhas ao time da Globo, 24 linhas ao Vasco, 22 linhas à Unimed e, pasmem, 49 linhas ao "inofensivo" Botafogo.

Ou seja, o mulambo gastou mais tinta de novo com o Botafogo do que com seu próprio time.

E o Loco Abreu segue despertando neles sentimentos os mais primitivos...

Abs
Pablo

Rodrigo Shampoo disse...

Pablo, ele não malha o Botafogo em 49 linhas. Destas 49, 18 são para falar do PC. Também pudera, num blog de um botafoguense é até coerente falar mais do Botafogo, até porque neste blog só se fala do Fla, o time que é o pesadelo do arco-íris.

Sydd Benn é sempre coerente!

Anônimo disse...

Nossa! Como escreve bem o irmãozinho flamenguista. Olha, sou botafoguense fanático, mas não posso negar o talento dos escribas flamenguistas. Nós também tivemos um passado glorioso de colunistas alvinegros, hoje, o que temos na imprensa, infelizmente, são os equivalentes dos Somálias e Rosários que nos afligem em campo.
Nelson Romeiro.

Anônimo disse...

18 linhas em que o PC desperta no mulambo sentimentos os mais primitivos...

Anônimo disse...

Ai, chuchu!