Quase esqueço de mostrar aqui. Vocês viram isso? Deu anteontem na capa da Folha de S. Paulo. Um absurdo! De onde veio a grana? E tudo a ver com a dica do Pablo sobre a matéria do patrocínio da CEF ao Corinthians. Como já foi feito durante anos com a BR e o Framengo. Empresas estatais que escolhem um determinado clube para patrocinar porque o executivo da vez é torcedor desse clube. Sempre esses dois: Framengo e Corinthians.
Vale a pena ler este trecho da entrevista do advogado que entrou com a ação popular:
"- Estampar o nome da Caixa na camisa de um time não representa nada para o banco. A Caixa não passa a ser conhecida por isso. Ela já é conhecida. Nesse caso do patrocínio, quem ganha é só a instituição privada que visa ao lucro, no caso o Corinthians - disse Beiriz, em entrevista à Rádio Globo. - É um caso para que órgãos públicos, como Caixa e Petrobras, revejam sua estratégia de patrocinar uma instituição privada. A pulicidade feita na mídia é legítima, a Caixa precisa fazer com que as pessoas conheçam seus produtos, mas patrocinar um clube de futebol não dá retorno nenhum. É apenas um ônus ao Tesouro. (...)".
7 comentários:
Enquanto isso, os sempre ajudados ficam por todos os dias das suas vidas a reclamar do Engenhão.
Não fosse o Botafogo e teríamos ali o mesmo problema, por exemplo, do parque aquático Maria Lenk, ou seja, baratas, abandono, materiais apodrecendo. O Fogão cuida com zelo e o Estado ainda recebe o seu todo mês.
Porquê não reclamam do banco que mantém o ginásio, hoje espaço de shows, um brinco?
Ô dor de cotovelo. Enquanto isso, o verdadeiro dinheiro público.....
E como se não bastasse, nosso excelentíssimo ministro dos esportes, Aldo Rabelo, quer anistiar as gigantescas dívidas fiscais dos clubes de futebol e torná-los, a partir de agora, isentos de impostos, por considerá-los "associações sem fim lucrativo".
Eu também quero o mesmo tratamento!
Mitchu. Caí na malha fina.
Como todos sabem, como professor e jornalista sou um cara que ganha muito e por isso a receita está de olho em mim.
A discussão que anda pela internet no momento Mario, é a de que isenção não. O que se propõe é tratamento diferenciado em relação a impostos, desde que a entidade dê a contrapartida no seu campo de atuação, revelando jogadores, incentivando a prática esportiva e, para aqueles que conseguirem, elevando o nome do esporte do país.
Medida difícil com os dirigentes que temos.
O fiscal da receita deve ser flamenguista. É perseguição.
E leitor do blog, Mário.
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