Um amigo anônimo avisou. E eu aqui preocupado com o marketing do Botafogo com o Maicosuel (ver post abaixo). Tem um manifestante que diz que o Bruno é "um cara do bem". Há quem goste.
Cada vez mais eu tenho a certeza de que a torcida do Framengo deveria ser proibida para menores de 18 anos.
Leia aqui.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
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20 comentários:
PC,
o Bruno só está preso porque seu advogado é muito fraco.
se fosse um advogado de verdade, estaria livre. Não há confissão, tampouco corpo. Logo, não há motivos, juridicamente, para ele continuar preso.
É só lembrar que o Pimenta Neves é réu confesso, já foi condenado e segue livre...
Idem em relação eo Edmundo, que foi condenado.
Fabio Medici
Retrato de uma torcida?
Um deles, acho que foi fazer propaganda de revista de fofoca: DEUS É CONTIGO!
Queria saber do outro, se ele confiaria a filha ao goleiro da Galeria B do Bangu 2.
Interessante mesmo é aquela no canto direito, ao lado do cidadão trabalhador com a camisa imortalizada pelo craque Bussunda: BRUNO HERÓI DE UMA NAÇÃO.
Verdadeiramente, credito isto a vontade de aparecer das pessoas. Pessoas framenguistas, lógico.
Léo
Vi isso também. Sinistro.
Xecaxeca
Léo, primeiro corrija seu paradoxo: "pessoas framenguistas, lógico" Desde quando framenguista é pessoa? Se for, é possivel que eu tenha vindo de outro planeta. Mas enfim, essa corja me lembra um velho ditado: marginal que apóia marginal, é cem vezes animal.
Nem todos os flamenguistas são a favor do Bruno. Ele foi um ótimo goleiro e ponto, isso não faz dele uma boa pessoa, muito menos o meu ídolo. Vocês da turma do arco-íris só ficam com raivinha porque ele defendia todos os pênaltis batidos por vocês.
Quem não se lembra do Edmundo, Lúcio Flávio (várias vezes), Juninho (várias vezes) e tantos outros. Enquanto os flamenguistas lamentaram o assassino que ele é, vocês da turma do arco-íris comemoram a perda de uma excelente atriz pornô e o goleiro que fazia vocês tremerem nas disputas de pênaltis.
Esse é o Shampoo de Pitanga.
Perfeito o comentário do Shampoo, só não sei se a Samudio era uma grande atriz, nem saberei, porque depois do que aconteceu, acho que, ver Elisa em ação seria brochante e sádico, com todo respeito aos que viram e gostaram.
Shampoo você esqueceu de citar o El Loco, ih, esquecí, o do Loco ele não defendeu...
Tem torcida que presta homenagens, em vida, a Jairzinho, Nilton Santos...
Mas, isso não é pra qualquer uma!
Beatriz, como eu já falei, vibre muito com este título contra o Fla, pois vocês do canil só conquistam um a cada 21 anos. Até lá, você terá de arcar com muitos trivices, além de chorar em finais de brasileiros.
Não vai adiantar vir com aquela desculpa de que o Fla só ganha roubado, porque essa aí só cola no mundinho medíocre em que a torcida do arco-íris vive. O mundinho do "antiflamenguismo" acima de tudo, pois muito mais do que amar seus próprios clubes, vocês amam nos odiar. Seria inveja?
Infelizmente essa minoria acaba representando negativamente os verdadeiros rubro-negros. Torcida organizada é coisa de bandido e deveria acabar, mas o Brasil não é um país sério. Não é exclusividade do Flamengo, como alguns querem nos fazer pensar, vide o caso da Torcida Força Flu responsável pela morte de um torcedor vascaíno no domingo passado, este que incitava a violência em vídeos que podem ser vistos no youtube. Como diria Ronald Biggs: "No one is innocent".
SRN
Êpa, não vamos colocar na conta dos outros torcedores, o que é a realidade de uma torcida, ou pelo menos, uma parcela.
Ao contrário do que o Rodrigo Shampoo escreveu, o que vejo na foto são inúmeros torcedores do Framengo comemorando a morte de uma pessoa e lamentando a prisão do mandante. Muitos rindo até.
Já ultrapassou a hora de aceitarmos minorias que defendam bandidos, minorias que quebram carros e estabelecimentos quando perdem, minorias que tomam camisas de adversários nos domingos de Maracanã, minorias que soltam rojões na direção dos jogadores e invadem instalações do próprios clube, minorias que exaltam chefes de tráfico, etc. O que me parece é que a minoria são os torcedores de bem.
O Zico até que tem tentado impor uma linha de conduta e moral dentro do clube, isto é uma magnífica verdade, e tomara que isto reverbere na consciência de uma boa camada de torcedores do Fra, será uma conquista para a sociedade carioca. Por enquanto, não chegou.
Léo
Não mudo uma linha do que o Léo escreveu. Mesmo porque moro perto do Maraca e vejo tudo isso de perto. E aliviem o Shampoo. Ele está apavorado com a possível queda do Framengo pra Segunda Divisão.
Infelizmente o problema é muito mais sério e transcende o Clube de Regatas Flamengo. Essa cultura de favela/funk/marginal que se criou principalmente no Rio de Janeiro está acabando com a cidade. Um povo mal educado, indolente, ignorante, violento e mais tudo de ruim que se possa imaginar. Repito não é exclusividade do Flamengo apesar de reconhecer que boa parte torce pro meu time.
SRN
Caro Ariel,
"...Um povo mal educado, indolente, ignorante, violento e mais tudo de ruim que se possa imaginar..." irá sempre optar pelo time que ganha "na moral". Você está certo. É gente que não aceita perder, nunca. Não importa como, é preciso vencer.
Por isso, a nação exaltada pela Globo é composta pela escória de nossa sociedade. O torcedor mulambo sempre começa um debate assim: "...somos a maior torcida do mundo, tem que aturar...o resto é inveja, blá, blá, blá...".
A torcida do flamengo grita o nome de Bruno nas arquibancadas. A identificação é total.
Abs
Pablo
Pablo e Léo já disseram tudo, e em respeito a dor do Shampoo não direi mais nada sobre o caso. Mas que eu me divirto muito vendo esse discurso desesperado do Shampoo isso eu não posso negar, rsrsrs.
Estou preocupado com a saúde do Shampoo.
Concordo plenamente com o SRN quando fala da decadência do Rio, da cidade e do povo. Aquela imbecilidade cultuada por muitos, da malandragem carioca, converteu-se numa autorização expressa para um vale tudo "cultural e comportamental". Lamentável.
Sinceramente, não aconselho casais com filhos novos a viajarem para o Rio, para os solteiros faço uma listinha de precauções, aqueles que viajam voltam admirados com as belezas naturais, impossível não ficar, e espantados com a falta de educação no trânsito, a sujeira da ruas e a ocupação desordenada dos espaços públicos.
Com relação a violência urbana, é até gozado ver a fisionomia deles ao falar do que viram, sentem-se como sobreviventes.
Fazer o que? Votemos no Cabral mais uma vez, e na treta das UPPS, que apenas realoca marginais na Baixada, em Niterói, na Regiao dos Lagos... Quero ver fazer UPP no Antares em Santa Cruz, no Complexo da Mangueirinha, em Caxias. Tudo conversa fiada para turista.
Léo
A situação do Rio está totalmente fora de controle. As comunidades, que conheci como favelas, não são mais o que já foram. Sempre tive amigos nas comunidades e sempre as freqüentei sem maiores problemas. Eram compostas por 90% de gente trabalhadora e 10% que não merece comentários. Infelizmente, o que vejo é que o perfil das famílias mudou bastante por lá. Vinte anos atrás, o perfil típico em casa de favela era um pai e uma mãe (legalmente casados) com três ou mais filhos. Ambos trabalhavam, tentavam ensinar o que era certo ou errado e colocavam os filhos no ensino público. As crianças cresciam sem luxo, sem brinquedos (brincavam na rua), mas tinham pai, mãe, uma escola e um cachorro ou um gato. A vida era difícil, mas havia um exemplo a seguir e recebiam carinho.
Hoje, isso é uma raridade. Na maioria das vezes, as crianças são geradas ao acaso. Cada mãe tem dois ou mais filhos, cada um com um pai diferente, e que não está nem aí para eles. Muitas vezes, a mãe sequer sabe quem é o pai. Já a mãe deixa os filhos largados porque não pode ficar em casa e deixar de ir ao baile funk ou ao pagode e “namorar”; o que é um vício quase incontrolável. Os filhos deixaram de ser prioridade; viraram quase um estorvo. O Estado tenta obrigar as crianças a ir pra escola, ok. Na escola (que elas veêm apenas como ponto de encontro) as crianças se mostram desinteressadas e cada adolescente procuram ser o mais mal educado e marrento possível, para assim crescer no conceito da turma. Os professores mal pagos e com medo dos alunos – que sempre dizem pertencer a alguma facção criminosa --, não podem fazer muita coisa.
E nem preciso dizer, que os exemplos da garotada de hoje são os traficantes. Estes exibem seu poder, suas armas, mulheres bonitas, motos bacanas, tudo aquilo que uma vida de trabalho não parece ser capaz de oferecer.
É, o Rio já acabou.
Vascão 2010
Bingo! Você concorre a estadual ou a federal? Qual o seu número? Vou votar em você. Se todos os candidatos tivessem essa visão e conhecimento o Rio seria bem melhor. Como professor em outro nível (universitário) sofro problema parecido algumas vezes. Alunos marrentos e desafiadores e, como diria meu saudoso pai, "sem merda no cu pra cagar". Reflexo dessa formação que vc tão bem retratou; mesmo morando fora de favelas.
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