Cara de um focinho de outro. "PC Guimarães comenta 75". Amanhã, terça, no Correio do Brasil

Meu editor no Correio do Brasil está na boa vida, de folga. Por isso, a coluna só sai amanhã. Uma das notas é sobre a semelhança física entre o Flávio, frangueiro, digo, goleiro do Botafogo, e meu camarada Fabinho Azevedo, repórter da Band.

Aliás, uma historinha. Não lembro se já contei aqui na semana passada.

Após o jogo contra o Grêmio, no Engenhão, saí a pé do portão da Imprensa, que fica longe pacas da estação de trem, para pegar o "busão". Como fiquei um pouco mais no estádio, acompanhando a entrevista do presidente Maurício e do Estevam Soares, já "ia longe o adiantado da hora", como diria a minha avó desalmada, e o local estava deserto.

Quase chegando à escada que dá acesso às bilheterias do trem, e quase em frente ao portão A (se não estou enganado), vi um suspeito. Juro que não estava com a camisa do Mengo, mas era um suspeito. Ele deve ter pensado o mesmo de mim, pois eu estava p... da vida com o Rodrigo Cintra e, quando fico nervoso, tenho cara de brabo. Mas preferi não arriscar e atravessei a rua.

Nisso, passou um carrão bonitão e parou. Por um momento pensei que fosse um sequestro. Conheço poucas pessoas que têm carrão. Ainda mais no Engenho de Dentro! Fiquei entre o assalto e o sequestro. Mas salvou-me o run creosotado, digo, o grito mágico:

"PCCCCCCCCCCCCCC". Era o Fabinho.

E voltei pra casa são e salvo. E ainda tirei onda com os vizinhos do prédio ao descer do carrão.