Quem me deu o furo foi o nosso sócio vascaíno Jorge Eduardo, jornalista do balacobaco. Como alguém aqui tem que trabalhar, não pude ler ontem o "Comunique-se", onde a matéria acima foi publicada, e só agora publico aqui no nosso Blog. Mas vale uma boa reflexão. Os leitores antigos e imparciais aqui do Blog do PC lembram que cansei de criticar o Marca BR rotulando o jornal de "MENGO BR". Nos tempos do Ronaldinho Gaúcho só davam o cara na capa. A quem eles pensavam que estavam enganando? Claro que quebraram a cara. Como jornalista lamento o fim de mais um jornal, como torcedor e blogueiro imparcial que sou, comemoro. Era mais honesto fazer que nem o Lance! que publica um jornaleco pro Framengo mas assume o que faz.
Mais uma vez o Blog do PC publica um FATO NOVO e foge do blábláblá inútil e sem consistência. E que os coleguinhas aprendam de vez que o leitor não é burro.
17 comentários:
Meu amigo Allan, o "Cacau" não é nick do PC. Apesar de viverem em um mundo de teorias da conspiração que acham que o Batman, a Turma do Chaves e o Papai Noel ajudam o Flamengo, não são a mesma pessoa.
O "Cacau" é um alter ego, mas não do PC.
E eu achava que nunca iria sentir saudades do Shampoo.
GB
Caraca! Os caras agora vão negar que o Marca BR era o Mengo BR. É muito fanatismo! Tô com o GB: ai que saudades do Shampoo!
É PC, não é PC, é alter ego mas não o é.
Elas estão descontroladas!
E o pior é que o comentário em referência, o do framenguista que vê situação em tudo o quanto é canto, veio em alusão a algum 'copy/paste' do allansid, provavelmente limado por não atender aos propósitos do blog.
E igualmente deve ter vindo (agora falo do comentário do sid_allan) em resposta a comentário meu no qual manifestei preocupação com a saúde do flanático iludido.
Essa naçãozinha é mesmo flórida.
O Marca acaba por vários fatores.
1) A Egesa, dona do título, está em séria crise econômica. Enfrentam problemas na distribuição do Brasil Econômico em São Paulo. Tudo porque, ao comprar O Dia, a empresa (um grupo luso mal disfarçado) descobriu alguns problemas de endividamento.
2) O grupo O Dia tinha três jornais quando foi adquirido: O Dia, Meia Hora e Campeão. E um sério problema editorial: a autoconcorrência dos produtos. O Dia tinha como concorrente o próprio Meia Hora, lançado para tentar matar o Extra, de O Globo. Supostamente, O Dia seria para as classes B e C (e para a A envergonhada) e o Meia Hora para a C e D, já que a E nem pensa em gastar o pouco em jornais. O problema é que estes jornais-popularescos (vamos chamart assim o Meia Hora) canibalizam a produção dos jornais-mãe (exceto na empresa dos Marinho, onde a troca de conteúdo é modesta). O leitor percebe que pode pagar menos para ler basicamente o mesmo e acaba transfomando o Meia Hora no concorrente de O Dia. Prova disso é que este último saiu do top 10 do IVC e o Meia Hora entrou. Além disso, o Dia tinha um tabloide chamado Ataque, só de esportes, no melhor estilo Flapress, que concorria com o tal Campeão, um jornal dedicado ao Flamengo. Sinal de que o plano estratégico, o plano de negócio, o plano editorial, enfim, todo o planejamento da empresa estava um caos.
3) Ao tentar assumar a bagunça, bagunçaram ainda mais, trazendo o nome Marca, importante na Espanha, mas não mudaram a linha editorial flamenguista descarada do Campeão, transformando o que poderia ser um concorrente do Lance! em um Campeão com título novo. Fora que o Marca era fechado na mesma editoria, pelos mesmos editores do Ataque de O Dia, como pude constatar in loco. Algo impensável e que vai dar um belo processo trabalhista.
4) Imprensa com camisa de futebol embaixo da roupa não dá muito certo. Brasília é como o Rio. Aqui, 49% são torcedores do Flamengo. Logo, todo mundo fica querendo fazer jornal para eles, esquecendo-se que os 51% restantes, isso falando apenas da massa de torcedores, são adeptos de outros times. Não me importo quando a Placar chega na minha casa com o São Paulo ou o Botafogo na capa, mas me incomoda quando é o Flamengo. Agora, a Placar é mensal. Imagine o incômodo de quem lê os jornais todos os dias...
5) Por isso, esse negócio de Flapress é a maior roubada para as empresas. Eu, se fosse montar um jornal de esportes, jamais iria pela receitra Flapress. Eu iria focar nos 51% restantes, um público superior aos 49% de flamenguistas.
6) Some-se a isso o fato de os jornais da Egesa atuarem muito mal na internet. Hoje, muita gente escolhe o que ler na véspera, pela cobertura dada nos sites dos jornais, especialmente quando se trata de esportes. A presença dos caras era medíocre.
Lamentavelmente, vai sobrar para os bagrinhos. Não vai demitir ninguém agora, mas depois...
Meus amigos alvinegros.
Vocês lembram como éramos zoados ao tempo do Zárate, o 'atacante-barriga'?
Veja a foto aí ao lado, a do Gordão do Alemão, aquele que recebeu do menguitinho (mais uma vez) sem dar um chute na bola.
Belíssima análise, Jorge. Meu garoto!!!
Cadê o link, Cacau?
Correção: escrevi Egesa e é Ejesa...
Aprendi com o melhor.
E agora ?
Quem vai pubricá as grória do queridão da nassaum
O governo que já deu tanto dinheiro púbrico pros banquero agora tem que salvá o Mengo BR
Sidney pede aí pro Bornier e Edu Pae$ e $erjo Cabral.Dirruba u museu do índio e faz o museu do framengu
Só discordo do Jorge Antunes em relação aos Marinho. Hoje em dia, o Globo não tem nenhuma diferença para o Extra. Ou melhor, tem sim, o tamanho das matérias. A qualidade do jornal é a mesma porcaria.
PC, o seu blog está cada dia melhor. Parabéns. Não é a toa que a Brahma quer pegar carona no seu sucesso.
Abs
Pablo
a razão do fechamento é simples:
a crise do framengo.
"Tudo porque, ao comprar O Dia, a empresa (um grupo luso mal disfarçado) descobriu alguns problemas de endividamento." - Jorge Eduardo.
Mandei fechar mesmo, Jorge.
E parabéns pelo arrazoado.
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