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Juan foi meu aluno. Me deu a honra de escrever um dos textos da orelha do livro. Loco é pra sempre.
“Não queria que os jogadores se sentassem no gramado. Estava longe e não pude interferir. Aquilo foi ordem dos dirigentes”. (Flávio Costa, técnico do Framengo no Jogo do Senta)
13 comentários:
Vlw PC!!!!!!!!!!!!!
Quando digo, este é o blog!!!
Enquanto estas nosso povo não reconhecer este tipo de doença, ela não começará a ser tratada; E o pior é que acontece o mesmo com a questão dos Negros e com o determinismo social!!!
Com lágrimas nos olhos, direto de Bangu 1
Abração professa!!!!!!!!!!!
É válido dizer sim. E afirmar com todas as letras que a campanha do José Serra tem muito a ver com isso, de certo modo apostou nisso. Foi uma campanha agressiva, preconceituosa e muitas vezes desonesta.
Jeremias.
Racistas, recalcados filhos da puta!!! Isso é o tipo de coisa que me irrita pra valer, muito pior que a máfia das multas, ou uma derrota do Flamengo. Esses caras são asquerosos. E aquela idiota que foi para o twiter pedir que "afogassem" nordestinos. Foram eles, com sua mão de obra quase escrava, ou mesmo escrava que construíram São Paulo. Aquela terra é tão deles quanto de qualquer brasileiro, talvez até mais. O Brasil nasceu no nordeste, a ele devemos, em grande parte, nossa identidade cultural. Os negros trazidos para cá, pelas mãos de seus próprios irmãos foram escravizados, torturados, aviltados, o país tem uma dívida que jamais será paga.
Da lhe Bahia rumo a serie A, o Ceara tambe´m fica na A, e tomara que o Guarani caia.
Gilberto Freyre disse com toda razão quando disse que: valorizar o caráter positivo do negro e do mestiço, define o povo brasileiro como uma combinação harmoniosa e conflituosa de traços africanos, indígenas e portugueses. Freyre mostrou que a cultura mestiça não era a causa do atraso do país, mas sim algo que deveria ser cuidadosamente preservado, pois era a identidade e a especificidade do país diante das outras nações. Mas não estamos preservando!
Já que estamos em um blog sobre futebol, aí vai mais uma de Gilberto Freyre:
"Um repórter me perguntou anteontem, o que eu achava das admiráveis performances brasileiras nos campos de Strasburgo e Bordeaux.
Respondi ao repórter (...) que uma das condições de nosso triunfo, este ano, me parecia á coragem, que afinal tivéramos completa, de mandar à Europa um time fortemente afro-brasileiro. Brancos, alguns, é certo; mas grande número, pretalhões bem brasileiros e mulatos ainda mais brasileiros. (...)
O nosso estilo de jogar futebol me parece contratar com o dos europeus por um conjunto de qualidades de surpresa, de manha, de astúcia, de ligeireza e ao mesmo tempo de espontaneidade individual em que se exprime o mesmo mulatismo de Nilo Peçanha, que foi até hoje a melhor afirmação na arte política.
Os nossos passes, os nossos pitu’s, os nossos despistamentos, os nossos floreios com a bola, há alguma coisa de dança ou de capoeiragem que marca o estilo brasileiro de jogar futebol, que arredonda e adoça o jogo inventado pelos ingleses e por outros europeus jogado tão angulosamente, tudo isso parece exprimir de modo interessantíssimo para psicólogos e sociólogos o mulatismo flamboyant e ao mesmo tempo o malandro que está hoje em tudo que é afirmação verdadeira do Brasil" (Diário de Pernambuco, 17 de junho de 1938).
Já tinha visto o vídeo em outro blog, as palavras sao injustificáveis, mas o contexto geral, vai de encontro aquilo que tenho afirmado, o uso de programas sociais como instrumento de pressão política resulta nisto, faltou responsabilidade política ao Governo atual quando lançou mão do expediente rasteiro de vincular a continuação da concessão de subsídios sociais a eleição de Dilma. Vou repetir, essa eleiçao presidencial vai demorar anos para ser digerida. O retrocesso político causado por esta eleição é claro, e o vídeo é a mais cabal demonstraçao disto. O divisionismo de classes proposto, em toda a campanha pelo PT, resulta nestas merdas.
Léo
Serra pegou o bastão do Plínio Salgado e da TFP
Durante o primeiro turno das eleições deste ano observei vários nordestinos. Bem, muitos deles realmente não sabem ler ou escrever, não votam aqui e nem vão para o Nordeste votar. Grande maioria são oriundos de favelas etc e tal. Para não extender mais o assunto, na minha opinião, há sim um preço a se pagar por isso que está totalmente ligado à violência, tráfico, educação, moradia etc. Em contra-partida geram tbm receita ao mercado daqui. Ou seja, mesa redonda para este assunto já!
Como nordestino, estou muito triste por ver tanto preconceito (não é racial, pois considero o brasileiro uma só raça). Mas alguns racistas do sul/sudeste, que sempre foram privilegiados pelos governantes, deveriam vir à nossa região ver o que houve nestes últimos 8 anos: a maioria da população,sempre escravizada, hoje tem o que comer; a nossa economia cresceu 5,2% nos últimos anos, mais que a média nacional e que a do sul/sudeste; hoje temos faculdades no interior, para nossa juventude... Poderia enumerar muitos outros fatos... O que o Brasil viu foi a gratidão e o reconhecimento nosso. Nós não precisamos de esmolas, nós só queremos igualdade na divisão das riquezas do país.
Émerson.
Mandou bem, Emerson. Que coisa feia dessa gente. Antigamente a gente bronzeada mostrava seu valor de outra maneira.
Concordo com o Jeremias. E a porção da imprensa que alimentou esse ódio é a mesma que computa os "votos" dos nordestinos para vender aos anunciantes que o "fla tem a maior torcida do mundo".
Bolsa família não pode mas bolsa flamengo pode?
Abs
Pablo
Muito triste isso que vem acontecendo no Brasil mas é inegável que o maior promotor dessa guerra se chama Luiz Inácio.
Muito antes da eleição, ele que sempre foi apoiado pelas "ELITIS", intelectuais do país, viu nessa guerra um filão de votos.
Não raro dizia em suas improvisações coisas como:
"As eliti não gostam quando a gente faz coisa para os pobre"
ou em discurso no nordeste,
"Lá no sul eles não gostam quando a gente faz coisas pro nordestino".
Tudo isso com objetivos eleitoreiros e muito antes de começar a campanha.
Os frutos foram colhidos com a vitória arrasadora de DILMA nos norte/nordeste e trouxe junto essa guerra que divide o país.
Fosse ele agora, pelo menos o rascunho de um estadista, munido de sua popularidade, poderia pelo menos tentar por fim a guerra que promoveu.
SDS
Haroldo
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