terça-feira, 1 de setembro de 2009
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Juan foi meu aluno. Me deu a honra de escrever um dos textos da orelha do livro. Loco é pra sempre.
“Não queria que os jogadores se sentassem no gramado. Estava longe e não pude interferir. Aquilo foi ordem dos dirigentes”. (Flávio Costa, técnico do Framengo no Jogo do Senta)
2 comentários:
É, PC, você mencionou aquele impedimento do Dodô, na final de 2007. Boa lembrança. Esse é um excelente exemplo do que eu chamo de fator extra-campo, que nada mais é do que o resultado final do somatório de elementos como força do clube junto à mídia, influência na Federação e tamanho de torcida. Não há nenhuma grande conspiração, mas no campeonato carioca, hoje, o Flamengo é imbatível nesse fator extra-campo. O que acontece é que em um jogo decisivo, no finalzinho, lance duvidoso, o juiz e o bandeirinha querem se preservar, e "apitam" em favor do time "mais forte". O cara sabe que se ele errar contra o Flamengo, depois do jogo não vai se falar em outra coisa. O céu desaba sobre a cabeça do árbitro; pode ser até um fim de carreira para ele. Errar a favor, tudo bem, no máximo vai sair alguma coisinha na página sete, terceiro parágrafo, linha oito. E foi assim mesmo. Nenhum jornal mencionou o erro contra o Botafogo na primeira página. Nenhuma matéria na TV citou o lance. O Oba-oba não podia ser maculado. Aliás, conheço pouca gente que sequer se lembre do lance. Ele foi varrido para debaixo do tapete.
Se fosse o contrário, teriam manchetes dizendo que o Botafogo foi campeão, com erros da arbitragem ou, então, que foi campeão em um jogo de arbitragem confusa. Isso para fazer os flamenguistas comprarem o jornal e assim poder dar vazão às suas queixas.
Infelizmente, o campeonato carioca ficou sem graça. O time do apito só perde se o time titular inteiro pegar gripe suína na semana do jogo final.
Boa sacada, PC. E, realmente, era um grande time aquele, jogava bonito. Merecia ter sido campeão ao menos uma vez. E isso deveria ter acontecido em 2007.
Perfeito. Não mudo uma linha. Pura verdade.
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