Está dando no blog do meu camarada Renato Maurício Prado. Sei que ele é polêmico, mas depois que passei a escrever lá no JB passei a ser também. Me xingam de tudo lá.
Três a um, no duelo pela fase de classificação, três a um, de novo, na final da Taça Rio. A superioridade do Botafogo sobre o Vasco, nos confrontos diretos, pelo Estadual, este ano, foi indiscutível. Graças a ela, o Glorioso levantou, pela primeira vez, um troféu no Engenhão. E é ainda invicto na temporada (com 22 jogos até agora) que parte para a decisão do Campeonato Carioca, contra o Fluminense.
Assim como acontecera, na semifinal contra o Flamengo, o Vasco sofreu um gol logo nos minutos iniciais. Desta vez, entretanto, não teve forças para reagir. Loco Abreu, que abriu o marcador aos três minutos, voltou a marcar, aos 45, garantindo um importantíssimo placar de 2 a 0, nos primeiros 45 minutos. E ainda diziam que o artilheiro uruguaio estava acabado...
Era justa a vantagem? Sem dúvida. Enquanto o Glorioso usava e abusava das jogadas de velocidade, principalmente pelo lado direito da zaga cruz-maltina (uma autëntica avendida!), o Gigante da Colina se perdia em toques no meio-campo e pouca objetividade no ataque. Brilhante, contra o rubro-negro, Felipe não foi nem sombra do craque da partida anterior. Em contra-partida, Fellyppe Gabriel, escalado no lugar de Renato, garantia uma passagem rápida da bola da defesa para o ataque, sem comprometer o trabalho de marcação.
No Botafogo, além de Gabriel e Loco Abreu, jogavam muito bem Marcelo Matos e Maicosuel, secundados por Andrezinho e Elkesson, mais discretos, mas capazes de garantir o predomínio do time de Oswaldo de Oliveira sobre o de Cristóvão.
Após o intervalo, o Vasco substituiu Felipe e Alecsandro por Allan e Juninho Pernambucano, mas o panorama pouco se modificou. Felipe Bastos chegou a acertar uma bola na trave e Éder Lúis chutou com perigo, em outro bom ataque vascaíno, mas foi o Botafogo quem voltou a marcar, aos 8 minutos. Fábio Ferreira fez um lançamento longo e Maicosuel se livrou de Thiago Feltri antes de vencer Fernando Prass com um chute bem colocado, 3 a 0 e fatura praticamente liquidade.
Já com Carlos Alberto (quem diria!) em campo, no lugar de Fagner, os vascaínos chegaram ao gol de honra (marcado pelo próprio, após tabela com Rodolfo) e ensaiaram uma pressão, nos dez minutos finais, mas os botafoguenses souberam esfriar o jogo e garantir uma vitória mais do que merecida.
O Fluminense que se cuide,,, Ao Vasco, restaram dois vices num campeonato só: na Taça GB e na Taça Rio.
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Leiam abaixo o comentário de um torcedor, possivelmente do Vasco. Desconfio que seja pseudônimo do nosso Fábio Médici. O choro é o mesmo:
Nome: Fvasquez - 29/4/2012 - 18:42
Trucida??? Fala sério! Que o Botafogo mereceu, não tenho dúvida, mas acho que você viu outro jogo. 1x0 no 1º tempo estava bom demais. Agora, é fato que o Botafogo estava num bom dia e a defesa do Vasco certamente não, mas em momento algum vi o Botafogo "trucidar" o Vasco. E assisti ao jogo inteiro, da forma mais imparcial possível. Já vi jogos muito mais desbalanceados e nunca vi algum usar essa expressão.
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