Como disse no post abaixo, alguém aqui precisa trabalhar. Por isso também guardei o quanto pude a publicação deste recorte. Guardei porque respeito o próximo - mesmo quando o próximo não está tão próximo. E tenho próximos em São Paulo, em Brasília, em Itajaí (num belo conjunto de panorâmicas salas com um tablet nas mãos doido para ir ao bathroom), em Cruzeiro, em Maria Fé...
Poderia também dizer que tenho muitos próximos na Rua Laura de Araújo, mas muitos framenguistas, filhos ilustres das cortesãs da saudosa Tia Laura, poderiam achar que seria uma provocação suprema. Os mais antigos e especialmente os do Rio irão entender o meu constrangimento.
Pois bem. Mas como sou mau e maltrato, leiam o que mestre Nélson, que dispensa apresentações, escreveu há 50 anos no matutino O Globo, no tempo em que os cinquentões ressentidos de hoje ainda iam ao Maraca de mãos dadas com o papai e que os twenties da geração plimplim nem pensavam em desfilar seus venenos nas salas refrigeradas e famigeradas do Jardim Botânico, da Irineu Marinho ou da Cidade Nova (tudo vem e volta da Cidade Nova).
Como diria o Rei: "Me desculpem mas eu vou me embora. Existem mil garotas querendo passear no meu Corolla, digo, calhambeque. Bye, bye, bye, bye...".