Publiquei hoje no Jornal de Debates (www.jornaldedebates.com.br) no debate sobre "Por que os juízes erram tanto?".
Botafogo roubado: nesse assunto eu tenho knowhow!
Até mesmo o flamenguista Renato Maurício Prado, em sua coluna em O Globo, reconheceu que algo de estranho estava acontecendo contra o Botafogo.
Paulo Cezar Guimarães
Sou botafoguense desde criancinha. Nesse assunto eu mando no pedaço. Tenho knowhow em erros de arbitragens. E vem de longe. "Já andei por esses tapetes", como diria o "banguense" Leonel Brizola. Desde os tempos de José Marçal Filho, que ignorou aquela cama de gato do Marco Antonio no Ubirajara, no lance em que resultou o gol do Fluminense, na decisão do Campeonato Carioca de 1971. Eu estava na arquibancada, atrás do gol do Botafogo, quase 200 mil pessoas no estádio, antes de o Maraca encolher. O Glorioso tinha um timaço, para variar, e, faltando três rodadas para acabar o campeonato, levava a vantagem de cinco pontos sobre o segundo colocado, no tempo em que as vitórias valiam apenas dois pontos, e não os três pontos que valem hoje. A torcida do Botafogo jogou praga no cara e ele nunca mais apitou jogos de futebol. Deve estar arrependido até hoje. E sem o consolo de posar pelado como fez a bandeirinha.
Depois foram quase 20 anos sem títulos e muitos e muitos erros de arbitragens. Fora o inesquecível ataque de Cremilson, Tuca, Puruca e Galdino. Como diria Roberto Carlos, o Rei, não aquele do meião: "Essas recordações me matam!".
Nos últimos anos, porém, têm sido demais. Lembro bem que começamos a cair para a Segunda Divisão do Brasileirão num jogo contra o Vitória da Bahia, no Caio Martins, em que o soprador de apito inverteu uma falta a favor do Botafogo, feita justamente pelo Zé Roberto, à época no time baiano. Esse mesmo que hoje joga no Botafogo dez vez em quando e freqüenta as boas boates do ramo. O Vitória bateu a falta, fez o gol e o Botafogo começou a descer a ladeira. Mas voltou à Primeira Divisão numa memorável campanha sem a menor ajuda dos árbitros. Mas com a ajuda do meu cardiologista, que ficava de plantão a cada jogo do Glorioso.
Sem precisar apelar para o google, apenas usando a memória, que não chega a ter a mesma vivacidade que tem a do comentarista Luiz Mendes, mas que ainda é boa, lembro dos diversos jogos em que fomos prejudicados pelas arbitragens ao longo do ano passado, principalmente no Brasileirão.
Fomos “garfados” em jogos contra o Goiás, o Palmeiras, o Internacional (com um pênalty inventado ao apagar das luzes do gigante adormecido), o Corinthians e muitos outros. De ponto em ponto perdemos a chance de classificação para a Libertadores. Isso sem falar no fatídico impedimento claro do Marcão, no jogo contra o Fluminense, na Sul-Americana, criado pela mesma dupla de árbitros (Djalma Beltrami e Hilton Moutinho) que esse ano “inventou” um impedimento do Dodô na decisão do Carioca com o Flamengo e ainda expulsou o artilheiro alvinegro. O time de Buião, Berico, Michila e Parobé deveria ter vergonha desse título.
Depois veio o jogo que alavancou a carreira de nudista, "modelo" e "atriz" da bandeirinha Ana Paula Oliveira. Somente ela viu dois impedimentos de jogadores do Botafogo no primeiro tempo. Foi afastada, mas o Glorioso ficou com o prejuízo. Os torcedores do Botafogo ameaçaram rasgar a revista em que ela mostrou os seus "dotes"; não sem antes dar uma espiadinha, claro.
E os jogos contra o Paraná, o Figueirense, o Cruzeiro e mesmo o São Paulo no Brasileirão desse ano? Contra o Paraná, uma "banda" no Dodô; contra o Figueirense, um golpe de capoeira nas costas do Jorge Henrique. E o juiz ainda teve a cara de pau de dar lance em dois toques, fora o gol impedido do time da casa. Contra o Cruzeiro, o "homem de preto" (ou seria de amarelo?) deu bola atrasada em um lance em que o jogador do Botafogo resvalou na "maricota" que foi parar nas mãos do goleiro. O time mineiro fez o gol na seqüência da jogada. E a falta cometida no Juninho no segundo gol do São Paulo? Quase tiraram o calção do cara!
Para tentar alegar que houve compensação, destacam um lance duvidoso no jogo contra o Atlético Mineiro, ignorado pelo maior árbitro do Brasil, que até apitou na última Copa do Mundo. Pressionado, esse mesmo árbitro foi quem ignorou a falta em Juninho no tal segundo gol do São Paulo que destaco acima. Até o flamenguista Renato Maurício Prado, em sua coluna em O Globo, reconheceu que algo de estranho estava acontecendo contra o Botafogo.
Agora, os demais times resolveram também reclamar das arbitragens. Até o Fluminense, famoso na década de 60 por ter um dirigente conhecido como "O Rei do tapetão", e o Vasco, conhecido por vencer jogos com pênaltys marcados no último minuto em São Janu. Só falta o Flamengo reclamar dos juízes! Ora bolas! Nesse quesito, eles não têm a mesma experiência dos torcedores do Botafogo. São “fichinhas”, como se dizia antigamente.
Querem saber de uma coisa: BEM FEITO! Quem mandou chamar os botafoguenses de “chorões”.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Chega de extorsão dos governos!
Belo artigo da MARIA INÊS DOLCI na Folha paulista de hoje.
Brasil, o país de todos os impostos
A carga tributária sobe de elevador, enquanto a renda dos assalariados, na melhor das hipóteses, pela escada
O GOVERNO FEDERAL decidiu incluir os devedores de impostos na Serasa, como já ocorre quando carnês de crediário e outras contas não são pagos em dia. Teoricamente, seria uma medida para pressionar devedores para que regularizassem sua situação fiscal.
Há, contudo, o cheiro, no ar, de mais uma ameaça para o cidadão.
Dívida tributária nem sempre decorre de má-fé do devedor. Enfrentamos uma sanha arrecadatória sem precedentes no Brasil -nunca, jamais fomos extorquidos com tanta voracidade pelo erário. A carga tributária sobe de elevador, enquanto a renda dos assalariados, na melhor das hipóteses, pela escada.
Não há pessoa que consiga acompanhar o ritmo desenfreado de aumento e criação de impostos, taxas e contribuições. Todo dia, algum iluminado inventa uma nova forma de arrecadar, a fim de encher os cofres de prefeituras, governos estaduais e federal. Na maioria absoluta dos casos, para garantir a reeleição ou a eleição de correligionários.
Depois das trapalhadas que marcaram o início do Super Simples (?), a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional deveria ter mais cautela, antes de decidir criar um novo índex de devedores.
Freqüentemente, pessoas físicas e microempresários são cobrados por impostos já pagos. O contribuinte ou seu contador se dirige à Receita Federal, comprova o equívoco, e a pendência é retirada dos bancos de dados da Receita.
Quem garante que esses erros não se repetirão, e que não ocasionarão a inclusão indevida no Serasa?
Além disso, choverão golpes na internet contra os incautos de sempre, alertando-os que serão incluídos na lista de devedores do Serasa e solicitando que cliquem em um link para verificar suas pendências.
É óbvio que defendemos o direito de os órgãos responsáveis pela arrecadação de tributos cobrar as dívidas, principalmente quando não houver dúvidas nem pendências judiciais em relação a elas.
Não defendemos sonegadores, mas sim o equilíbrio entre o gigantesco poder da máquina de arrecadação dos governos em todos os níveis, e a fragilidade do cidadão frente a esse "Estado Fiscal e Tributário".
Se tal medida prosperar, é importante, também, determinar que todos os produtos e serviços discriminem quais impostos estão embutidos naqueles preços.
E que os governos sejam obrigados a expor, na internet, por intermédio da mídia e de outras fontes de divulgação pública, a que cada centavo arrecadado é destinado. Deve haver igual rigor com relação a governantes que não utilizam o que é arrecadado para seus pretensos fins. O melhor exemplo é a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), o imposto do cheque, criada com a desculpa de salvar a saúde pública brasileira.
Pacientes sem atendimento nos hospitais públicos brasileiros devem se perguntar onde foram parar os recursos dessa contribuição que, de provisória, nada tem.
Brasil, o país de todos os impostos
A carga tributária sobe de elevador, enquanto a renda dos assalariados, na melhor das hipóteses, pela escada
O GOVERNO FEDERAL decidiu incluir os devedores de impostos na Serasa, como já ocorre quando carnês de crediário e outras contas não são pagos em dia. Teoricamente, seria uma medida para pressionar devedores para que regularizassem sua situação fiscal.
Há, contudo, o cheiro, no ar, de mais uma ameaça para o cidadão.
Dívida tributária nem sempre decorre de má-fé do devedor. Enfrentamos uma sanha arrecadatória sem precedentes no Brasil -nunca, jamais fomos extorquidos com tanta voracidade pelo erário. A carga tributária sobe de elevador, enquanto a renda dos assalariados, na melhor das hipóteses, pela escada.
Não há pessoa que consiga acompanhar o ritmo desenfreado de aumento e criação de impostos, taxas e contribuições. Todo dia, algum iluminado inventa uma nova forma de arrecadar, a fim de encher os cofres de prefeituras, governos estaduais e federal. Na maioria absoluta dos casos, para garantir a reeleição ou a eleição de correligionários.
Depois das trapalhadas que marcaram o início do Super Simples (?), a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional deveria ter mais cautela, antes de decidir criar um novo índex de devedores.
Freqüentemente, pessoas físicas e microempresários são cobrados por impostos já pagos. O contribuinte ou seu contador se dirige à Receita Federal, comprova o equívoco, e a pendência é retirada dos bancos de dados da Receita.
Quem garante que esses erros não se repetirão, e que não ocasionarão a inclusão indevida no Serasa?
Além disso, choverão golpes na internet contra os incautos de sempre, alertando-os que serão incluídos na lista de devedores do Serasa e solicitando que cliquem em um link para verificar suas pendências.
É óbvio que defendemos o direito de os órgãos responsáveis pela arrecadação de tributos cobrar as dívidas, principalmente quando não houver dúvidas nem pendências judiciais em relação a elas.
Não defendemos sonegadores, mas sim o equilíbrio entre o gigantesco poder da máquina de arrecadação dos governos em todos os níveis, e a fragilidade do cidadão frente a esse "Estado Fiscal e Tributário".
Se tal medida prosperar, é importante, também, determinar que todos os produtos e serviços discriminem quais impostos estão embutidos naqueles preços.
E que os governos sejam obrigados a expor, na internet, por intermédio da mídia e de outras fontes de divulgação pública, a que cada centavo arrecadado é destinado. Deve haver igual rigor com relação a governantes que não utilizam o que é arrecadado para seus pretensos fins. O melhor exemplo é a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), o imposto do cheque, criada com a desculpa de salvar a saúde pública brasileira.
Pacientes sem atendimento nos hospitais públicos brasileiros devem se perguntar onde foram parar os recursos dessa contribuição que, de provisória, nada tem.
Que "valentia!"
A foto é de Raimundo Paccó e saiu hoje na capa da Folha paulista com o título "Imobilização popular". É impressionante como as PMs têm energia contra mulheres, estudantes e pessoas desarmadas. A jovem da foto, que protestava em favor de famílias pobres, deve ser mesmo uma "perigosa delinqüente". Pena que não sejam tão atuantes na defesa do cidadão. Fico aguardando uma posição do movimento do "Cansei". Ou eles não estão cansados também desse tipo de coisa?
Chega de violência contra o povo!
sábado, 25 de agosto de 2007
Eurico Miranda, vergonha do Vasco!
Que coisa feia para a história do Vasco essa materinha publicada hoje na coluna "Por dentro do Globo" sobre "Os barrados de Eurico"! Será que ele acha mesmo que todos os 7 profissionais do Globo estão errados e só ele está certo? O "dono" do Vasco, que é dos poucos dirigentes do futebol carioca que anda com "capangas", como todo gângster, também não permite que atletas e profissionais do clube participem do programa de Esportes da TVE. Sempre tive a maior simpatia pelo Vasco, time da minha mãe e do meu saudoso e querido sogro, fora muitos amigos. Mas, hoje em dia, quando cruza Flamengo e Vasco, torço até pelo time do Urubu. Eurico conseguiu transformar o Vasco em um clube antipático.
Mas confesso que, como torcedor do Botafogo, desejo vida longa pro Eurico no Vasco. Aliás, está na hora de ele impor a escalação do Romário de novo. O Vasco é concorrente do Botafogo na briga pelos primeiros lugares do Brasileirão.
A frase do sábado
Deu hoje na coluna do José Simão na Folha paulista a frase que deveria ser a chamada da Playboy com as fotos da "oportunista" da vez, Mônica Veloso, aquela que Renan Calheiros sustentava "vendendo bois":
"Renan, isso não te pertence mais".
Mas cá entre nós: eita sofazinho horroroso!
E, como diria o mesmo Macaco Simão, "com licença que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!".
Crachack ou crackchá?
Botafogo roubado 5 (Xô!)
Essa charge eu peguei no blog do meu amigo e grande botafoguense Roberto Porto, o Robertão: http://portoroberto.blog.uol.com.br/index.html
Aliás quase todos os jornalistas conhecem a inusitada história que aconteceu no Globo entre Roberto Marinho e o nosso Robertão. Os dois estavam no elevador quando a porta abriu e um colega de Roberto, o Porto; não o Marinho, gritou: "Robertão!". Doutor Roberto, sem graça, à frente de Robertão, dentro do elevador, acenou levemente com uma das mãos.
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Cansado de pisar no cocô!
Meu colega Vicente Dianezi Filho, editor do Jornal de Debates em Brasília, cometeu o belo texto abaixo para o debate "A raça de cães pitbull deve ser proibida?":
http://www.jornaldedebates.ig.com.br/index.aspx?tma_id=1234
Muito além das criações
Mais do que ser contra a criação de pitbulls, rottwillers e outras raças, defendo a perseguição à merda assassina. As merdas que são largadas nas vias públicas por donos de cães que não têm zelo.
Vicente Dianezi Filho
Estou pensando em lançar o movimento "cansei" do cocô de cachorro na calçada, no parque e na praça. Cansei das tragédias provocadas por pitbulls – e outras raças da mesma forma agressivas – mas também da falta de zelo de pessoas que não cuidam da sujeira que seus animais cometem nas vias públicas.
Outro dia, meu vizinho, um senhor de idade avançada, foi vitimado por uma merda assassina. Não viu o estrume-nto na calçada, pisou e escorregou. Bateu a cabeça no chão e foi dar na UTI. Tornou-se mais um caso para Juizado Especial. A família fez boletim de ocorrência no DP e contratou especialista para iniciar a investigação: de que raça de cachorro seria o estrume largado na calçada?
Um promotor público atento já dá apoio informal aos parentes, mas um colega seu não vê nenhum sucesso na ação. É um pessimista matreiro que nas horas vagas cria rottweilers e argumenta que cocô de cachorro na rua é coisa da vida moderna.
A forte urbanização acabou por segregar animais em apartamentos e a correria do dia-a-dia estaria limitando a prática do zelo. Os donos levam cachorros para o "passeio" público – e não há lei que lhes obrigue a recolher as fezes dos animais.
Sobre a agressividade propriamente dita, o promotor também dá explicação: basta que se usem focinheiras e guias curtas. Mas nada de saquinho ou pazinha. E continua com a a ladainha da vida moderna. Trata-se de cães de segurança e meliante que se aproximar da grade da casa será atacado. Meliantes e não meliantes, diga-se. Adultos ou crianças.
Resultado da tragédia do meu vizinho: traumatismo craniano causado por merda assassina. Se morrer, será mais uma vítima dos cães, não pela agressividade de pitbulls e rottweillers, mas das merdas largadas nas calçadas. A proibição de criação pode reduzir o índice de violência, mas a violência do cocô na calçada continuará.
http://www.jornaldedebates.ig.com.br/index.aspx?tma_id=1234
Muito além das criações
Mais do que ser contra a criação de pitbulls, rottwillers e outras raças, defendo a perseguição à merda assassina. As merdas que são largadas nas vias públicas por donos de cães que não têm zelo.
Vicente Dianezi Filho
Estou pensando em lançar o movimento "cansei" do cocô de cachorro na calçada, no parque e na praça. Cansei das tragédias provocadas por pitbulls – e outras raças da mesma forma agressivas – mas também da falta de zelo de pessoas que não cuidam da sujeira que seus animais cometem nas vias públicas.
Outro dia, meu vizinho, um senhor de idade avançada, foi vitimado por uma merda assassina. Não viu o estrume-nto na calçada, pisou e escorregou. Bateu a cabeça no chão e foi dar na UTI. Tornou-se mais um caso para Juizado Especial. A família fez boletim de ocorrência no DP e contratou especialista para iniciar a investigação: de que raça de cachorro seria o estrume largado na calçada?
Um promotor público atento já dá apoio informal aos parentes, mas um colega seu não vê nenhum sucesso na ação. É um pessimista matreiro que nas horas vagas cria rottweilers e argumenta que cocô de cachorro na rua é coisa da vida moderna.
A forte urbanização acabou por segregar animais em apartamentos e a correria do dia-a-dia estaria limitando a prática do zelo. Os donos levam cachorros para o "passeio" público – e não há lei que lhes obrigue a recolher as fezes dos animais.
Sobre a agressividade propriamente dita, o promotor também dá explicação: basta que se usem focinheiras e guias curtas. Mas nada de saquinho ou pazinha. E continua com a a ladainha da vida moderna. Trata-se de cães de segurança e meliante que se aproximar da grade da casa será atacado. Meliantes e não meliantes, diga-se. Adultos ou crianças.
Resultado da tragédia do meu vizinho: traumatismo craniano causado por merda assassina. Se morrer, será mais uma vítima dos cães, não pela agressividade de pitbulls e rottweillers, mas das merdas largadas nas calçadas. A proibição de criação pode reduzir o índice de violência, mas a violência do cocô na calçada continuará.
Governo Lula persegue Classe Média. Mas nunca revelou qual a origem e o destino dos 4 milhões do Roberto Jefferson
Quem navega no blog sabe que tenho criticado ações politiqueiras contra o Governo Lula como o movimento "Cansei". Mas por que o governo, através da Receita Federal, tem perseguido tanto a Classe Média? Sei de muitos casos de pessoas assalariadas que têm tido problemas com a Receita por causa de erros de declaração de valores irrisórios. Ao contrário de casos conhecidos como o dos 4 milhões que Roberto Jefferson declarou ter recebido do "Caixa Dois" e o caso recente do Renan Calheiros, que é do conhecimento de todos. Alguém acredita que Jefferson e Calheiros vão parar no Serasa, como param professores, jornalistas e muitos autônomos que sobrevivem de seus salários? Cora Rónai até já escreveu sobre isso no Globo. E por que perseguir também pequenos empresários que montam pequenas empresários para fugir do desemprego?
Para fazer volume e declarar que são 3.000.000 de inadimplentes?
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
André Lima, boa sorte na Alemanha
Esse rapaz, que foi artilheiro da Copa do Brasil, roubada do Botafogo por uma moça incompetente, e sai do país como um dos artilheiros do Brasileirão, merece toda a sorte na Alemanha. É botafoguense e gosta do clube. Tomara que se consagre na Alemanha e siga uma bela carreira. Quem sabe sendo convocado para a seleção. Pois a CBF de Ricardo Teixeira boicota jogadores do Botafogo.
Valeu André Lima! Muito obrigado.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Luciano não é Zezé di Camargo!
MUNDO CÃO
"Como é que eu vou apoiar um movimento liderado por alguém que promove desfile de cachorros?"
--------------------------------------------------------------------------------
LUCIANO CAMARGO
cantor sertanejo, que, ao contrário de seu irmão Zezé, recusou convite para integrar o movimento "Cansei", ontem na Folha.
"Como é que eu vou apoiar um movimento liderado por alguém que promove desfile de cachorros?"
--------------------------------------------------------------------------------
LUCIANO CAMARGO
cantor sertanejo, que, ao contrário de seu irmão Zezé, recusou convite para integrar o movimento "Cansei", ontem na Folha.
Cartas para todo o lado
Hebe Camargo, Regina Duarte e Ana Maria Braga no casamento da filha do Alckmin. E depois no Cansei
Vasco vice? De novo?
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Jornalismo de prima, sem histeria anti ou pró-Lula
Lula, o Pom-Pom e o cansaço
FERNANDO DE BARROS E SILVA
A política brasileira no segundo mandato acomodou-se em dois pólos, mais complementares do que antagônicos. O primeiro é o PL - ou Partido do Lula, em que coabitam, acotovelando-se, 11 partidos, unidos pela causa comum da fisiologia, além do que restou de movimentos sociais e sindicalismo.
O outro pólo é o do Partido da Oposição Mais ou Menos, que podemos batizar de Pom-Pom, mais sugestivo. O Pom-Pom abriga basicamente o que o moinho do PL não tragou: os tucanos, que lhe definem o caráter equívoco (nem isso nem aquilo), e os Democratas, que vêm a reboque, mais estridentes, sem força própria para se desgarrar.
Entre o PL e o Pom-Pom há mais conveniências e pontos em comum do que divergências de fundo. Se a economia internacional deixar, irão todos nessa toada cordial e cautelosa até as eleições de 2008.
Vive-se no país uma situação de convergência no marasmo, em que os conflitos sociais parecem ter sido anestesiados por Lula, o gestor insuperável da miséria. O Pom-Pom não sabe o que propor de diferente.
A despeito disso, à margem dos partidos há uma novidade política regressiva em curso. O "Cansei" traduz uma insatisfação difusa contra o governo -ou será contra a figura do presidente, nordestino, de origem pobre, pouco letrado?
Trata-se de um movimento de direita tosco e provinciano, liderado por uma espécie de lúmpen da elite paulistana. João Dória Jr. inventou para si um intermezzo "cívico", entre a temporada de verão, quando funciona como camelô da mercadoria alheia em resorts na Bahia, e a de inverno, quando promove concursos de cachorro de madame em Campos do Jordão.
Em um mês, o "Cansei" fez saudações ao Exército, patrocinou patriotadas, mobilizou a ira dos pequenos proprietários, produziu uma gafe sintomática de preconceito contra o Piauí e invocou até o Todo-Poderoso: "Deus está cansado", disse o padre das celebridades. O que a "Caras" está esperando?
Fonte: Folha de S. Paulo
FERNANDO DE BARROS E SILVA
A política brasileira no segundo mandato acomodou-se em dois pólos, mais complementares do que antagônicos. O primeiro é o PL - ou Partido do Lula, em que coabitam, acotovelando-se, 11 partidos, unidos pela causa comum da fisiologia, além do que restou de movimentos sociais e sindicalismo.
O outro pólo é o do Partido da Oposição Mais ou Menos, que podemos batizar de Pom-Pom, mais sugestivo. O Pom-Pom abriga basicamente o que o moinho do PL não tragou: os tucanos, que lhe definem o caráter equívoco (nem isso nem aquilo), e os Democratas, que vêm a reboque, mais estridentes, sem força própria para se desgarrar.
Entre o PL e o Pom-Pom há mais conveniências e pontos em comum do que divergências de fundo. Se a economia internacional deixar, irão todos nessa toada cordial e cautelosa até as eleições de 2008.
Vive-se no país uma situação de convergência no marasmo, em que os conflitos sociais parecem ter sido anestesiados por Lula, o gestor insuperável da miséria. O Pom-Pom não sabe o que propor de diferente.
A despeito disso, à margem dos partidos há uma novidade política regressiva em curso. O "Cansei" traduz uma insatisfação difusa contra o governo -ou será contra a figura do presidente, nordestino, de origem pobre, pouco letrado?
Trata-se de um movimento de direita tosco e provinciano, liderado por uma espécie de lúmpen da elite paulistana. João Dória Jr. inventou para si um intermezzo "cívico", entre a temporada de verão, quando funciona como camelô da mercadoria alheia em resorts na Bahia, e a de inverno, quando promove concursos de cachorro de madame em Campos do Jordão.
Em um mês, o "Cansei" fez saudações ao Exército, patrocinou patriotadas, mobilizou a ira dos pequenos proprietários, produziu uma gafe sintomática de preconceito contra o Piauí e invocou até o Todo-Poderoso: "Deus está cansado", disse o padre das celebridades. O que a "Caras" está esperando?
Fonte: Folha de S. Paulo
domingo, 19 de agosto de 2007
Cansadas de quê? O povo não é mais bobo
Não controlei - também - a gargalhada ao ler a carta do leitor Marcio na Folha paulista de hoje. Com todo o respeito: mas essas nobres senhoras estão cansadas de quê? De esperar lugar na fila da Famiglia Mancini? É muita cara de pau da Elite paulista essa tentativa de reeditar a TFP. É por isso que o Lula, mesmo com todas as cagadas do governo e do PT, cresce nas pesquisas.
Chega de MANIPULAÇÃO! Chega de pensar que o povo é babaca e massa de manobras de ricos.
sábado, 18 de agosto de 2007
Os Irmãos Metralha assinariam esse assalto
Vocês lembram dos Irmãos Metralha? Ou estou ficando velho?
Ladrão erra alvo e invade delegacia na Alemanha
Um alemão escolheu um consultório médico do bairro de Oggersheim, na cidade de Ludwigshafen, no sudoeste da Alemanha, como alvo para seu assalto. Entretanto, ele acabou se atrapalhando e entrou pela janela da sala de interrogatórios da polícia da cidade.
O ladrão subiu durante a noite pelos fundos de uma parede que - acreditava ele - levaria até o teto da clínica. De lá, o homem de 41 anos conseguiu alcançar uma janela que o conduziu para dentro do prédio. Só então ele descobriu que não tinha invadido um consultório médico, mas a sala de interrogatórios da polícia.
Quando ele se deu conta do erro, ainda tentou fugir, mas já era tarde. Sua entrada disparou um alarme interno, acionando a central policial, que rapidamente cercou o prédio. Ele não resistiu à prisão e acabou se entregando.
Fonte: O Dia online
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Um contra todos! Homem protesta contra ato político da Elite Paulista
Deu no UOL. Hilário. Bela sacada de texto.
Ato do "Cansei" enfrenta oposição de um homem só na Sé
Rodrigo Bertolotto
Em São Paulo
A Polícia Militar estava de prontidão para agir caso aparecesse um grupo contrário ao movimento "Cansei" no ato na praça da Sé nesta sexta-feira, mas a única voz discordante e incansável por lá foi a do engenheiro José Carlos Caldeira Braga, com direito a bandeira da Venezuela na lapela.
Eu não estou cansado. Quero ir para a Venezuela e construir o socialismo", disse Caldeira, se definindo como um "bolivariano" e simpatizante de Hugo Chávez.
Postado em lugar estratégico, bem próximo da rampa de acesso ao palco, ele provocou as celebridades que lá subiam, cercadas por seguranças e staff vestido com grife.
O primeiro alvo foi a apresentadora do SBT Hebe Camargo, com quem bateu boca. "Sua malufista. Durante 20 anos você ganhou dinheiro do Maluf", gritou o engenheiro. A resposta da madrinha da TV brasileira também veio aos berros: "Tudo foi às custas do meu trabalho."
Com o cantor Agnaldo Rayol também teve um entrevero. "Você sempre vendendo a voz para os ricos", disparou na cara do responsável por entoar o hino nacional na manifestação. "Vendo para quem quiser comprar", respondeu, mas depois disse que sua adesão foi voluntária. "Se fosse por cachê, não viria", disse o cantor que já foi contratado para comícios políticos.
O próximo foi o padre carismático Antônio Maria, conhecido por casar celebridades e gravar discos. "Seu padre pilantra, vai casar o Ronaldinho!", gritou Caldeira, tendo como reação um sorriso amarelo. O empresário João Dória Jr. também sofreu. "Finalmente você tem contato com pobre. Você só anda com grã-fino", sentenciou.
Mesmo gesto foi repetido quando o bolivariano mirou no presidente da OAB-SP, Luiz Flávio D´Urso. "Olha quanto segurança para proteger esse advogado perfumado e engomado", foi o comentário na passagem do mentor do movimento cívico que arregimentou sindicatos patronais e de profissionais liberais.
Quando D´Urso começou seu discurso ("Aqui estão os artistas, os empresários...), Caldeira interrompia com a frase "e estão os ricos". Integrantes da OAB tentaram expulsá-lo do local, mas diante dos fotógrafos registrando a imagem, voltaram atrás e preferiram abafar os gritos do oposicionista berrando mais alto, como uma autêntica claque.
Sobrou até para a popular cantora Ivete Sangalo, aclamada em sua chegada, mas que não falou nada no palco do ato. "O que você ganha de dinheiro dava para sustentar um bairro inteiro aqui de São Paulo", gritou para a musa do axé, visivelmente constrangida.
Cansei de movimentos de dondocas e sem credibilidade
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Botafogo roubado - 3 (Chega, né seus árbitros e bandeirinhas?
Motoqueiro sem capacete passa pela blitz da PM
O que fazia a PM ontem, por volta de 22h30, numa blitz na Rua José do Patrocínio, no Grajaú, na saída da Estrada Grajaú-Jacarepaguá? Um monte de gente fortemente armada para pegar o quê? Motorista com IPVA ou extintor de incêndio vencido? Carro com pneu careca? Motoboys de pizzarias? E por que os "bravos" soldados da lei não pararam um rapaz que passou de moto sem capacete com uma moça na garupa? Alguém acha mesmo que os "bandidos" de verdade não sabiam da blitz?
Eu não sou palhaço não! Acorda Sergio Cabral! Blitz para pegar pequenos delitos é perda de tempo. Com Segurança não se brinca.
Cansei de ser pobre! Também quero ter o saldo bancário das "dondocas" do "Cansei"
Nem a Folha paulista ENGOLE a manifestação da Elite de São Paulo (leiam abaixo). Será que a Hebe Camargo não se cansou de apoiar Paulo Maluf? E será que a Regina Duarte não cansou de fazer aquelas caras e bocas quando tortura o público na sua eterna tentativa de ser atriz?
Eu é que estou cansado de manipulação, pô!
D. Odilo diz desconhecer ato do "Cansei" na Catedral da Sé
Movimento, que promove encontro nesta sexta-feira, recebe adesão de artistas
Padre responsável pela administração da igreja autorizou ato, no dia em que o acidente com avião da TAM vai completar um mês
LEANDRO BEGUOCI
DA REPORTAGEM LOCAL
O arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, diz não ter sido consultado pelo Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros, o "Cansei", sobre o ato que o grupo pretende fazer dentro da Catedral da Sé na próxima sexta-feira.
"Não sou promotor deste evento, não fui consultado nem sei quem autorizou", disse o arcebispo, surpreso quando indagado pela Folha a respeito do evento. Ele declarou que vai conversar com a direção da catedral paulistana e só depois voltará a falar sobre o assunto.
O movimento liderado pelo presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, e por empresários fará às 13h um encontro com representantes de várias religiões para lembrar o aniversário de um mês do acidente com o avião da TAM.
O "Cansei" diz ser apartidário e nega se opor ao governo do presidente Lula. Ontem, D'Urso voltou a rebater as críticas contra o grupo. "O "Cansei" não é um movimento de elite, é um movimento que contempla todas as camadas da sociedade", disse ele. "Para ser contra o Cansei, só quem for a favor da corrupção, da criminalidade."
Segundo a assessoria da arquidiocese, a autorização para o uso da catedral foi dada pelo padre Pedro Fenech, responsável pela administração da igreja. O padre-cantor Antonio Maria deve representar a Igreja Católica no ato. Ele abençoou a união entre o jogador Ronaldo e a modelo Daniella Cicarelli, na França, em 2005.
Artistas
O "Cansei" apresentou ontem uma série de adesões de pessoas famosas ao grupo.
A cantora Ivete Sangalo, contratada da Philips, uma das empresas apoiadoras do "Cansei", já aparece nos novos cartazes da organização. Ela é irmã do empresário Jesus Sangalo, um dos fundadores do movimento.
A atriz Regina Duarte também participa do "Cansei". Em 2002, ela disse no programa de TV do então candidato tucano à Presidência, José Serra, ter "medo" do PT.
As apresentadoras Ana Maria Braga, da TV Globo, e Hebe Camargo, do SBT, também aderiram e estão em peças publicitárias do grupo. Elas são próximas à família de Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, em 2006, e foram ao casamento da filha do tucano, Sophia, em julho.
O nadador e medalhista olímpico Fernando Scherer, as atrizes Christiane Torloni, Irene Ravache e Luana Piovani, os cantores Agnaldo Rayol, Daniela Mercury, Seu Jorge e Zezé di Camargo (que apoiou Lula em 2002) também participam do "Cansei".
D'Urso nega que a presença de artistas seja uma maneira de aumentar o número de participantes na sexta. "Não se pode medir a força do movimento pelo número de pessoas que estiverem concentradas. Quantas pessoas virão? Pouco importa, nós estaremos lá."
O "Cansei" tomou forma dentro do escritório do empresário João Doria Jr, que promoveu almoços para arrecadar recursos para a campanha de Alckmin à Presidência. Entre os slogans do grupo estão frases como "cansei do caos aéreo" e "de CPIs que não dão em nada".
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Aumenta que isso aí é previsão do tempo
http://fiztv.abril.com.br/tv/?idAreaAtual=2&canal=16&videoId=665
Ricardo Dungó acaba de enviar.
Ricardo Dungó acaba de enviar.
Luta de classes?
Vídeo de ricos "caçando" pobres gera polêmica na Escócia
Um dos mais prestigiados colégios particulares da Escócia, o Glenalmond College, tornou-se o centro de uma polêmica depois que alunos vestidos como aristocratas apareceram em um vídeo humorístico perseguindo e matando adolescentes que aparentam ser de classe social inferior.
Divulgado na segunda-feira, o vídeo intitulado Class Wars (em tradução livre, Luta de Classes) faz uma paródia das tradicionais caçadas britânicas, associadas à elite do país. Mas ao invés de animais, o alvo dos caçadores são os chavs, segundo o dicionário Oxford, termo inglês usado para descrever jovens de comportamento insolente e grosseiro vestidos com roupas esportivas de marca. A expressão tem conotações de baixa posição social.
Um representante do Glenalmond College, Gordon Woods, disse que o vídeo, colocado no site YouTube, foi feito por ex-alunos do colégio. Ele disse que desaprova profundamente o vídeo, que qualificou de revoltante. O filme, com três minutos e meio de duração, foi retirado do site YouTube. Nele, jovens vestindo roupas de montaria são vistos bebendo champanhe antes de sair a cavalo para a caçada.
Ao avistar os chavs, vestidos com abrigos esportivos, bonés e tênis de marca associados à classe baixa branca britânica, os caçadores iniciam a perseguição. Um dos jovens, separado dos outros e cercado pelos cavaleiros, cai no chão. Um caçador desmonta do cavalo e cutuca o jovem caído com uma bengala, enquanto um cachorro o fareja. No final do filme, os chavs são vistos correndo por um gramado enquanto uma arma mira e derruba um por um. Ao som de música erudita e em câmera lenta, os jovens caem no chão.
Acredita-se que todos os atores, aristocratas e chavs, sejam alunos ou ex-alunos do colégio Glenalmond. O vídeo identifica o colégio como local das filmagens. A escola, que pode custar até US$ 45 mil por ano para alunos em regime de internato, se gaba de instilar em seus alunos "qualidades que têm raízes firmes na tradição britânica: cortesia, honestidade, integridade, modéstia e respeito ao outro". Entre os ex-alunos do Glenalmond College, em Perthshire, estão o ator Robbie Coltrane e Kevin MacDonald, diretor do filme "O Último Rei da Escócia".
Fonte: BBC Brasil
Um dos mais prestigiados colégios particulares da Escócia, o Glenalmond College, tornou-se o centro de uma polêmica depois que alunos vestidos como aristocratas apareceram em um vídeo humorístico perseguindo e matando adolescentes que aparentam ser de classe social inferior.
Divulgado na segunda-feira, o vídeo intitulado Class Wars (em tradução livre, Luta de Classes) faz uma paródia das tradicionais caçadas britânicas, associadas à elite do país. Mas ao invés de animais, o alvo dos caçadores são os chavs, segundo o dicionário Oxford, termo inglês usado para descrever jovens de comportamento insolente e grosseiro vestidos com roupas esportivas de marca. A expressão tem conotações de baixa posição social.
Um representante do Glenalmond College, Gordon Woods, disse que o vídeo, colocado no site YouTube, foi feito por ex-alunos do colégio. Ele disse que desaprova profundamente o vídeo, que qualificou de revoltante. O filme, com três minutos e meio de duração, foi retirado do site YouTube. Nele, jovens vestindo roupas de montaria são vistos bebendo champanhe antes de sair a cavalo para a caçada.
Ao avistar os chavs, vestidos com abrigos esportivos, bonés e tênis de marca associados à classe baixa branca britânica, os caçadores iniciam a perseguição. Um dos jovens, separado dos outros e cercado pelos cavaleiros, cai no chão. Um caçador desmonta do cavalo e cutuca o jovem caído com uma bengala, enquanto um cachorro o fareja. No final do filme, os chavs são vistos correndo por um gramado enquanto uma arma mira e derruba um por um. Ao som de música erudita e em câmera lenta, os jovens caem no chão.
Acredita-se que todos os atores, aristocratas e chavs, sejam alunos ou ex-alunos do colégio Glenalmond. O vídeo identifica o colégio como local das filmagens. A escola, que pode custar até US$ 45 mil por ano para alunos em regime de internato, se gaba de instilar em seus alunos "qualidades que têm raízes firmes na tradição britânica: cortesia, honestidade, integridade, modéstia e respeito ao outro". Entre os ex-alunos do Glenalmond College, em Perthshire, estão o ator Robbie Coltrane e Kevin MacDonald, diretor do filme "O Último Rei da Escócia".
Fonte: BBC Brasil
Isso pra mim tem nome: MUTRETA
Ouvindo a conversa dos outros...
Muitas coisas me incomodam. São: gente comendo pipoca em cinema, gente falando alto no mêtrô (onde adoro ler) e gente falando alto ou fazendo joguinho no celular. Fora os brucutus que passam na frente de mulheres e idosos ao entrar no ônibus ou no metrô. Tem outras. Já disse que, quando ficar velhinho, vou comprar uma bengala só pra dar cipoada em malas urbanos.
Carlos Heitor Cony, na Folha paulista de hoje, escreveu um belíssimo artigo sobre o celular.
Lua-de-mel em Bariloche
CARLOS HEITOR CONY
RIO DE JANEIRO - Das muitas coisas que não entendo, uma é a mania dos usuários de celular de fazerem os outros participar contra a vontade de suas venturas e desventuras. Minha curiosidade pela vida alheia não chega a tanto. Outro dia, num restaurante, em mesa próxima, uma senhora falava com uma amiga que lhe contava detalhes da lua-de-mel da filha num hotel de Bariloche.
De início, não prestei atenção, mas era impossível não ouvir a história de um casamento que terminou no segundo dia da lua-de-mel. É bem verdade que só ouvia parte do diálogo, que me pareceu escabroso -a minha vizinha de mesa estava indignada, mais do que isso, insultada. Seus comentários, inicialmente, eram de espanto, mas aos poucos foram se tornando perplexos e terminaram escandalizados.
A coisa começou com um genérico pesar pelo casamento desfeito. "Que pena!, nem deram tempo para melhor se conhecerem". Os comentários foram aumentando de gênero, número e grau. Depois de certo tempo limitaram-se a exclamações, revelando descrença: "não, não é possível!", "não acredito!", "não, não me diga!", "o quê?".
Houve um silêncio em que a senhora, olhos arregalados, apenas ouvia o que a outra contava. Durou pouco o silêncio. Aumentando o tom de voz, ela estertorava: "não é possível, oh não, não acredito, o quê???, por trás?".
O restaurante estava cheio. Com o desenvolvimento da conversa, todos fingiam não prestar atenção aos lances nupciais de Bariloche. Não se ouvia o barulho de um talher, os garçons pisavam mansinho.
É bem verdade que, após o último detalhe, a conversa esfriou e logo acabou. Todos voltamos a comer, mas paramos outra vez. Desligado o celular, a senhora ligou-o outra vez. Entrou de sola no assunto: "Você não imagina o que acabei de saber!".
Carlos Heitor Cony, na Folha paulista de hoje, escreveu um belíssimo artigo sobre o celular.
Lua-de-mel em Bariloche
CARLOS HEITOR CONY
RIO DE JANEIRO - Das muitas coisas que não entendo, uma é a mania dos usuários de celular de fazerem os outros participar contra a vontade de suas venturas e desventuras. Minha curiosidade pela vida alheia não chega a tanto. Outro dia, num restaurante, em mesa próxima, uma senhora falava com uma amiga que lhe contava detalhes da lua-de-mel da filha num hotel de Bariloche.
De início, não prestei atenção, mas era impossível não ouvir a história de um casamento que terminou no segundo dia da lua-de-mel. É bem verdade que só ouvia parte do diálogo, que me pareceu escabroso -a minha vizinha de mesa estava indignada, mais do que isso, insultada. Seus comentários, inicialmente, eram de espanto, mas aos poucos foram se tornando perplexos e terminaram escandalizados.
A coisa começou com um genérico pesar pelo casamento desfeito. "Que pena!, nem deram tempo para melhor se conhecerem". Os comentários foram aumentando de gênero, número e grau. Depois de certo tempo limitaram-se a exclamações, revelando descrença: "não, não é possível!", "não acredito!", "não, não me diga!", "o quê?".
Houve um silêncio em que a senhora, olhos arregalados, apenas ouvia o que a outra contava. Durou pouco o silêncio. Aumentando o tom de voz, ela estertorava: "não é possível, oh não, não acredito, o quê???, por trás?".
O restaurante estava cheio. Com o desenvolvimento da conversa, todos fingiam não prestar atenção aos lances nupciais de Bariloche. Não se ouvia o barulho de um talher, os garçons pisavam mansinho.
É bem verdade que, após o último detalhe, a conversa esfriou e logo acabou. Todos voltamos a comer, mas paramos outra vez. Desligado o celular, a senhora ligou-o outra vez. Entrou de sola no assunto: "Você não imagina o que acabei de saber!".
Botafogo roubado - 2
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Botafogo roubado - de novo. E isso é novidade?
O que o soprador de apito Elvécio Zequetto e o bandeira Adnilson Costa Pinheiro (guardem os nomes, botafoguenses) fizeram ontem com o Botafogo foi "MOLECAGEM". Toda a Imprensa, escrita, falada, televisada, internetizada, xerocada, escaneada comprovou. Até quando?
No domingo retrasado, contra o Paraná, não deram um pênalty claro no Dodô, que todo mundo viu e a Imprensa também reconheceu. Contra o São Paulo, o Simon, pressionado pelo clube dos riquinhos paulistas, deixou de dar uma falta no Juninho no segundo gol do time dos retranqueiros.
Isso para não falar de novo naquela final roubada pro Flamengo e nos erros grosseiros da bandeirinha peladona. Depois não querem que os botafoguenses reclamem. A bandeirinha peladona era uma ilustre desconhecida até prejudicar o Botafogo. E agora? O bandeirinha de ontem vai tirar fotos pelado também? Vai sair onde? Naquela revista que vocês estão pensando?
Como diria a elite política: "Cansei!".
domingo, 12 de agosto de 2007
Ana Paula Oliveira está "solteiríssima" e...
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Picaretagem ou fé de mais?
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
De onde vem o dinheiro para um vídeo tão bem produzido?
É preciso estar atento e forte. Depois do fracasso do "Cansei", este vídeo muito bem produzido. A Direita está se mexendo. É preciso ter cuidado e separar o que é gato e o que é lebre. Desconfio desse tipo de coisa. Desconfio de manipulações.
Mal que nem pica-pau
alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5096789153084137442" />
Meu amigo PV, dando uma de mal, manda a série para mim.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Você já foi a Pintópolis? Não? Então, vá!
Essa eu descobri no blog do meu ex-aluno e amigo Leandro Mazzini.
Cidades de duplo sentido
JOSIE JERONIMO
Aquela viagem à capital foi a gota d'água. Em comitiva solene rumo à Assembléia Legislativa, as autoridades da prefeitura da cidadezinha do Norte de Minas desembarcaram na Avenida Álvares Cabral para encontrar as outras delegações dos municípios.
- Chegou o pessoal de Pintópolis - anunciaram às gargalhadas, relembra a vereadora Gilda Ribeiro Almeida (PSDB).
O riso geral quebrou a formalidade mineira. Os pintopolitanos (ou pintopolenses) deixaram a capital com um objetivo: mudar o nome da cidade. Depois de muita discussão, um mini-plebiscito e enquetes em rádio locais, chegaram à conclusão que o município deveria retornar o antigo nome.
Antes mesmo de modificarem as cartilhas escolares para ensinarem às crianças o gentílico de Riacho Fundo, os moradores cancelaram a mudança. O patrono da cidade, Germano Rodrigues Pinto, entrou em depressão quando soube da sanha da população. Solidários à tristeza do ancião, os habitantes do pequeno município mineiro resolveram assumir o Pinto de vez.
- Na prefeitura, algumas pessoas até sugeriram um monumento na entrada da cidade, com uns ovos quebrados e um pinto saindo - diverte-se Gilda.
A família Pinto segue como patrona do município, confirma o vereador José Rodrigues (PTB). Assim como as piadas de duplo sentido.
- Nem no trânsito a gente tem paz. Quando alguém vê a placa, logo pergunta: o pinto é grande mesmo?
Em Virginópolis, as moças vivem encabuladas
Na parte de baixo do mapa, outro município deixa enrubescida as mocinhas desavisadas. Os germânicos desbravadores do Paraná não imaginaram que em menos de um século teriam problemas com o nome da cidade. No Sul, até tem gente que entende, mas os motoristas de Rolândia contam que já saíram no soco com alguns engraçadinhos do Sudeste. Da homenagem ao legendário herói alemão Roland - guerreiro da Idade Média que lutava ao lado de Carlos Magno - nasceu o nome da cidade. E o hino rolandiense não desmente a pujança dos locais: "Ó Rolândia, prossegue em teus trilhos / mocidade, ela, avante, de pé / Sob o esforço de teus filhos / no fecundo plantio do café".
Sob as bênçãos de uma criatividade mais recatada, os virginopolitanos ganham a piada-nossa de cada dia. Descoberta do Peçanha passou a se chamar Virginópolis como uma homenagem à Nossa Senhora do Patrocínio. A dita santidade do lugar, no entanto, é motivo de chacota.
- Eles dizem que aqui é a cidade das virgens - conta, meio encabulada, Ana Soares Coelho.
Mas o imaginário brasileiro vai além dessas referências. Como o sertanejo é antes de tudo um forte, quem mora em Amargosa, na Bahia, tem que honrar o gentílico. E amargosenses de verdade são os moradores do distrito de Corta Mão. As punições severas dos cangaceiros do sertão deram nome à região. O estado é novo, a cidade é nova, mas o nome é velho.
Em Tocantins, Carrasco Bonito leva medo no nome. Mas, diferentemente de Corta Mão, não tem histórico de violência. Pelo menos contra seres humanos. Fundado em 1993 à razão de um quase um homem e meio para cada mulher, foi considerado muito belo por seus descobridores, que durante caça de animais silvestres chegaram a uma floresta de caatinga (carrasco, na linguagem caipira) e assim batizaram a cidadezinha hoje com 3 mil habitantes.
Lama e epidemia também rendem bons nomes
Com 5.562 municípios para nomear, vale qualquer coisa. Em Pernambuco, até tragédia inspira um título. Os afogadenses estão cansados de contar a mesma história: era uma vez, um casal de viajantes tentando atravessar o Rio Pajeú, em época de enchente. Eles foram levados pela correnteza e desapareceram. Os corpos foram encontrados em um distrito chamado Ingazeira. Diante do acontecido, as autoridades não tiveram dúvidas: incorporaram o distrito e a triste história, daí nasceu o município de Afogados da Ingazeira.
Lama e epidemia também fazem parte da história e podem render bons nomes. Brejolândia que o diga. E os brejolandenses não se rogam de representar com sapinhos verdes o município baiano de 7 mil habitantes. Cleusemir, funcionária do posto de saúde, conta ninguém nunca pensou em mudar o nome de Brejolândia, apesar de o cenário de fundação do município ter mudado ao longo dos anos.
- Devido à seca, agora não tem mais brejo – observa.
Ratos e carrapatos por todo lado. Resultado: Arroio dos Ratos, no Rio Grande do Sul, e Carrapateira, na Paraíba. Críticas à parte, os arroio-ratenses se orgulham do título de "Capital Nacional da Melancia" e da história da cidade. Elegem até a rainha e princessa melancia. Nem ligam se para a história dos antigos, que contam que o nome nasceu do grande número de roedores que passeavam às margens do arroio que banha o município. Carrapateira é uma planta adorada pelos artrópodes que levam o mesmo nome. A vegetação do município era abundante nas plantas e nos carrapatos.
Minas Gerais é grande. Abriga o maior número de municípios do país: 853. Essa abundância explica, em parte, a exuberância dos nomes: Tufilândia, Marmelópolis, Onça de Pitangui, Ponto dos Volantes, Ressaquinha, Fruta de Leite.
Nem por isso, gaúchos e catarinenses ficam para trás no quesito criatividade. As antas são animais muito queridos na região. Vão ficar eternizadas nas certidões de nascimento dos moradores de Rio das Antas (SC), Anta Gorda (RS), Poço das Antas (RS) e, indiretamente, na vida dos naturais de Trombudo Central e Braço do Trombudo, em Santa Catarina. A referida tromba também veio das antas. Mas há quem diga que o nome veio do encontro dos rios, também em forma da cara de anta. Mas para os trombudenses, são só histórias.
Mulher Samambaia e sua visão do mundo
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Coisa horrorosa, sô!
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
É muita baixaria! Sem comentários
http://extra.globo.com/geral/video/2007/2590/default.asp
Está rolando na Rede. E deu na Folha na segunda-feira (06 de agosto)
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Humor negro: E se ela casasse com o Lula? 6 + 4= 10
Exclusivo: Miss Brasil Nathália Guimarães nasceu com seis dedos em cada mão
"A carismática Miss Brasil Nathália Guimarães, que brilha mais a cada dia com sua beleza e simpatia, contou para o Babado uma curiosidade até então desconhecida.
- Nasci com seis dedos em cada mão. Como meu pai também nasceu, ficou orgulhoso, dizendo que eu tinha puxado ele. Mostrava as marquinhas da operação para todo mundo.
A beldade fez a cirurgia de correção ainda bebê".
Fonte: Michelle Licory (IG)
A TFP está de volta?
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Deu na Folha paulista. Para refletir
A íntegra da entrevista está rolando na Rede.
Chaui diz que mídia inventou a crise aérea
DA REDAÇÃO
A filósofa Marilena Chaui diz que a imprensa montou um cenário de "golpe de Estado" durante a cobertura do acidente com o avião da TAM em São Paulo."A grande mídia foi montando, primeiro, um cenário de guerra e, depois, de golpe de Estado", diz o texto "A invenção da Crise", publicado no site do jornalista Paulo Henrique Amorim.
Chaui diz que "a invenção da crise aérea simplesmente é mais um episódio do fato da mídia e certos setores oposicionistas não admitirem a legitimidade da reeleição de Lula".
Em 2006, ela usou expressão semelhante, ao dizer que o mensalão foi uma "construção fantasmagórica"" da mídia.
No novo texto, a filósofa critica os jornalistas por não darem a greves do INSS a mesma relevância das ações de controladores aéreos. "Mas pobre trabalhador nasceu para sofrer e morrer, não é? Já a classe média e a elite..."
Para ela, a imprensa levou a população a ter "cólera e indignação contra o governo Lula". "Esses sentimentos foram aumentados com a foto de Marco Aurélio Garcia e a repetição descontextualizada de frases de Guido Mantega, Marta Suplicy e Lula."
Chaui afirma que o jornalismo "produziu uma cronologia que faz coincidir os problemas do setor e o governo Lula". Sobre a reação do governo após o acidente, diz que foi "fraca e decepcionante, como no caso do mensalão".
Fonte: Folha de S. Paulo
Chaui diz que mídia inventou a crise aérea
DA REDAÇÃO
A filósofa Marilena Chaui diz que a imprensa montou um cenário de "golpe de Estado" durante a cobertura do acidente com o avião da TAM em São Paulo."A grande mídia foi montando, primeiro, um cenário de guerra e, depois, de golpe de Estado", diz o texto "A invenção da Crise", publicado no site do jornalista Paulo Henrique Amorim.
Chaui diz que "a invenção da crise aérea simplesmente é mais um episódio do fato da mídia e certos setores oposicionistas não admitirem a legitimidade da reeleição de Lula".
Em 2006, ela usou expressão semelhante, ao dizer que o mensalão foi uma "construção fantasmagórica"" da mídia.
No novo texto, a filósofa critica os jornalistas por não darem a greves do INSS a mesma relevância das ações de controladores aéreos. "Mas pobre trabalhador nasceu para sofrer e morrer, não é? Já a classe média e a elite..."
Para ela, a imprensa levou a população a ter "cólera e indignação contra o governo Lula". "Esses sentimentos foram aumentados com a foto de Marco Aurélio Garcia e a repetição descontextualizada de frases de Guido Mantega, Marta Suplicy e Lula."
Chaui afirma que o jornalismo "produziu uma cronologia que faz coincidir os problemas do setor e o governo Lula". Sobre a reação do governo após o acidente, diz que foi "fraca e decepcionante, como no caso do mensalão".
Fonte: Folha de S. Paulo
Assinar:
Postagens (Atom)