quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Juan foi meu aluno. Me deu a honra de escrever um dos textos da orelha do livro. Loco é pra sempre.
“Não queria que os jogadores se sentassem no gramado. Estava longe e não pude interferir. Aquilo foi ordem dos dirigentes”. (Flávio Costa, técnico do Framengo no Jogo do Senta)
9 comentários:
Ok, as favas com o 'bandido bom é bandido morto'. Afinal o Brasil é o país da bandidagem.
Mas me deixa curioso o seu senso humanitário: Enquanto reprime pensamentos arcaicos como o desse jargão, mantém uma imagem do Chê Guevara com dizeres garrafais "VIVA CHÊ".
Afinal, os anti-militares contam cerca de 360 mortos e desaparecidos nos longos anos de regime militar totalitário no Brasil. Em cuba a contagem chega ao milhar logo no primeiro dia da tomada do poder.
O que podemos esperar de um país onde se idolatra um serial killer?
Mas, de qualquer forma... Parabens pelo blog. Está muito bom!
Obrigado pela presença, pelo elogio ao blog, Alexandre. E, principalmente, pela elegância das críticas.
grande abraço
Não me agradeça pela presença. Esse mérito é da cooper.
E me desculpe se fui rude! É que "viva Chê" pra mim soa quase como uma ofensa.
Eu gostaria de te dar um parabéns pela tolerância, mas não... é 'rasgar seda' demais. Não dô. Ponto.
Até logo!
Então, viva a Cooper!
Mas continuo achando interessante a figura do Che Guevara. Li duas biografias do cara, uma do Jorge Castañeda, e a outra, definitiva, do Jon Lee Anderson, fora outros livros, matérias de jornais e revistas, filmes etc. O Imperialismo, meu caro Alexandre, vende uma outra imagem do Che. Guevara era um médico com uma visão social muito grande. Vc deve ter visto o filme sobre ele e aquela viagem de moto pela América Latina. Estive em Cuba. É bem diferentes daquela que os amercianos vendem para o mundo. E não é questão de tolerância. Podemos divergir com educação e respeito. Assim é a verdadeira democracia.
grande abraço
Que Chê Guevara foi uma personalidade no mínimo interessante, não tenho como negar.
Não lí nenhuma biografia dele, não ví nenhum filme... Apenas chegaram ao meu conhecimento alguns fatos históricos comprovados sobre a tomada do poder do Fidel.
Não se pode negar o apelido carinhoso de 'carnificina', assim como não posso negar que esse socialismo utópico é cativante.
Mas os fins não justificam os meios e o poder corrompe.
Queria eu que o Lula estivesse mantido sua postura como era antes de assumir o poder em Brasília.
Queria eu realmente ver uma virada moral e ética na política brasileira.
Mas só existem 'Lulas', 'Malufs' 'Erundinas' e 'Pittas'... no poder...
Só gente que presta: Presta pra ficar enjaulado na pris~~ao.
E o povo brasileiro continua torcendo pro feriado chegar, vagabundos... E continuam a 'dar caixinha' pro guarda, corruptos... E contam suas corrupções aos amigos com orgulho... Corruptos!
E continuam a fazer tudo no 'jeitinho brasileiro', com uma boa dose de 'arame' e um bocado de cola. Mal-feito feito.
Que fazeR?
Alexandre
1) O que vc chama de "fatos inteiramente comprovados"? Comprovados por quem?
2) Concordo plenamente com vc: "O poder corrompe".
3)Vc esqueceu de botar na sua lista os ACMs, Sarneys, Renans, Moreiras Francos, Agripinos Maias...
Também pergunto: O que fazer?
"Bandido bom é bandito morto" é uma frase conceitualmente perfeita, que não possui obrigatória relação com o homicído das pessoas que sejam ou estejam "bandidas".
No conceito, o "bandido morto" pode dar espaço a uma outra personalidade, melhor, à mesma pessoa. Hipótese para quem acredita na recuperação social do indivíduo.
Pode, também, estar morto para a sociedade e para a vida do crime, se devidamente recluso ou temeroso em relação à reincidência. Versão para quem acredita no perfeito funcionamento do sistema prisional.
Pode até signifcar o cadáver de um bandido, leitura mais comum, mas não obrigatória. Uma opção razoável para quem tiver certeza da total impossibilidade das hipóteses anteriores.
Agora, como separar um bandido de um cidadão de bem, antes de visar o sujeito?
Bandido bom é bandito morto, e quase não há bandido bom porque ainda não se encontrou uma maneira justa e eficiente de matá-lo, em qualquer interpretação conceitual que o termo permita.
O perigo, todavia, está na sutileza das diferenças entre eficiente e eficaz, porque soluções nada eficientes ou justas podem ser, por outro lado, de grande eficácia para determinados grupos e ideologias, que apoiam a "quimioterapia" da favela, bombardeando toda e qualquer célula próxima do mal, na desesperada tentativa de expurgar um câncer que ainda se entende como afastado, quando se olha de trás da janela de um bom quarto de dormir.
Bela contribuição pro debate, André.
Postar um comentário