domingo, 21 de outubro de 2007

Bandido bom é bandido morto?


A mentalidade da Direita está a mil por hora. Essa gente agora não se esconde mais, não tem vergonha de assumir suas posições. Inclusive na Imprensa. Vide Diogo Mainardi, Reinaldo Azevedo e cia. Hoje, na seção de cartas da Folha de S. Paulo, um leitor põe as manguinhas de fora e mostra a sua face violenta. Não resisti e mandei uma carta pro mesmo jornal; não sei se vão publicar. A seguir, a minha carta e a carta do leitor que se diz "mestrando em direito". Imaginem o que é o Direito na visão dele!

Bandido bom é bandido morto?
"O leitor que se diz mestrando em direito e acha "Vergonhosa, para não dizer injusta e covarde, a posição da OAB ao criticar o justo e necessário enfrentamento das polícias no Rio de Janeiro contra o crime organizado" deve ser adepto da antiga frase "Bandido bom é bandido morto". Fala em nome do povo ao afirmar que "A OAB, deste modo, coloca-se na contramão daquilo que o povo quer e apóia". Acha que a ação do Estado na Favela da Coréia, no Rio de Janeiro, é "uso do poder da polícia" e critica os "apologistas do crime - travestidos de cantores dos ´pretos pobres´, as "suspeitas ongs", os "intelectuais ociosos" e os "padres com um estranho ´senso cristão´". Para o menino Jorge Kauã, de 4 anos, morto durante o confronto, nem uma palavra de conforto. Para quê? Era apenas um favelado a mais. Será que ele pensa que todo favelado é bandido? Será que não leu a história recente do país e nunca ouviu falar do Esquadrão da Morte? Em suas leituras para a tese de mestrado, já leu sobre Mariel Mariscott? Como "adevogado" é adepto da mentalidade do "olho por olho, dente por dente"? Que vergonha, doutor!"
Paulo Cezar Guimarães (Rio de Janeiro, RJ)

Carta do leitor mestrando
OAB
"Vergonhosa, para não dizer injusta e covarde, a posição da OAB ao criticar o justo e necessário enfrentamento das polícias no Rio de Janeiro contra o crime organizado. A OAB, deste modo, coloca-se na contramão daquilo que o povo quer e apóia. E, indiretamente, dá força ao crime organizado ao criticar o aparato do Estado no uso do poder de polícia conferido pela Constituição no Estado democrático de Direito para a defesa de todos. Juntou-se, sem querer, a veneranda instituição dos advogados do Brasil, a má companhia dos defensores do crime e dos apologistas do ilícito -travestidos de cantores "dos pretos pobres'-, suspeitas ONGs com livre trânsito junto ao tráfico, pretensos escritores da "periferia", intelectuais ociosos e despregados da realidade de nossas universidades bem como padres com um estranho "senso cristão". Que vergonha, OAB! Para o policial morto em serviço e no cumprimento do dever, nem uma palavra de conforto ou de agradecimento."
P. , mestrando em direito (São Carlos, SP)

Um comentário:

Anônimo disse...

No mínimo voce deve ser VIADO !!!

Tá com pena ?

Leva os bandidos pra casa e dá o cú pra eles (coisa que tu faz direto)


Vá pro inferno seu filho de uma puta !