segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Pra não dizer que não falei da massa, digo, do Massa



Não entendo nada de baratinha de corrida. E nunca me interessei. Nem nos tempos do Senna. Meu negócio é o Botafogo. E, como diria Zé Rodrix em "Casa no campo": "E nada mais". Mas achei incrível o que aconteceu na corrida. Como disse abaixo, esse Massa só pode ser botafoguense. Uma derrota épica, ao estilo do Glorioso.

Mas meu amigo de longa data, Sérgio Vasconcellos, flamenguista dos tempos de Buião, Michila, Fio e Caldeira (ai que saudades!), escreveu por mim. Se eu soubesse escrever tão bem, escreveria assim:

O IMPORTANTE É COMPETIR

Era difícil. Difícil não, era dificílimo. Eram 7 pontos atrás de um piloto melhor, com uma máquina melhor, uma equipe melhor, enfim, tudo melhor.

Podia não ser verdade, mas era uma boa desculpa para assitir à corrida de Interlagos sem o stress que tem sido assistir aos jogos do Flamengo. Chega de decepção atrás de decepção e no caso do Flamengo, nem é desculpa é questão de cair na real. O time é ruim, o treinador com cara de Harry Potter é fraco, o clube tá na mão de um bando de malucos etc e tal. Assim, era mais confortável ligar a TV e assistir ao "passeio" do Hamilton.

E, se não acontecesse? Ótimo! Aí seria uma gratíssima surpresa e não mais uma decepção rubronegra.

A corrida começou como era de se esperar e a gente, mesmo não esperando, esperava que algo acontece. Algo como a chuva, como as rodadas costumeiras, como um "acidente" provocado por um desafeto do inglês, qualquer coisa que virasse o jogo.

E aconteceu. Aparentemente, mas aconteceu.

Eu bem que desconfiei o tempo todo de uma equipe que tem o Ron Dennis como front-man. Estranho aquele papo de andar lá atrás, entre o quarto e o sexto postos, talvez, quem sabe, à espera de que algo surpreendente acontecesse. E não com ele.

A gente, de casa, olhava pro padre e pra missa, na esperança do milagre. Era um olho cá outro lá, até que a câmera mostrou a morena no box do Hamilton. Que morena o jovem arranjou, meu Deus do céu. Cá da poltrona, comentei com o Victor e com a Chris: "querem saber? É injusto."

Mas, "injusto o que?", eles perguntavam diante de minha decepção, exatamente nos momentos finais, em que o Massa liderava com folga e o Hamilton perdia o último lugar que lhe assegurava o título.

"É injusto deixar essa morena triste, Christina".

Faltando poucas curvas para terminar, o Hamilton conseguiu ultrapassar o alemão Timo Glock, da Toyota.

E a morena vibrou.

Como diria o Simonal, "Em homenagem ao charme, à beleza e ao veneno da mulher..." inglesa.

Será?

Parabéns, Massa!

2 comentários:

Saulo disse...

Olha, eu também não sou muito fã de Fórmula 1, mas foi uma corrida sensacional. O que aconteceu com o Massa foi inacreditável, impressionante. Infelizmente, não deu certo para ele, mas tenho certeza que o Massa vai seguir firme e forte para a próxima temporada. Eu o considero um campeão.
Ah, essa foto que você colocou já meu deu fome.
Valeu PC e vou jantar agora e depois eu volto.

PC Guimarães disse...

Jantou bem? Macarroni?