Meus amigos
Nossos comerciais, por favor. Ou "Hora do merchan". Mas não deixem de visitar o Jornal de Debates (www.jornaldedebates.com.br). Sou suspeito pra elogiar, pois estou colaborando com o meu amigo Paulo Markun. Mas vale a pena dar uma navegada. Quem sabe vcs também não participam dos debates! O texto abaixo foi publicado por mim no debate: "A Linha Vermelha tem solução?". Um assunto que interessa a todos nós que passamos pela "aventurosa" via.
Quase morro me benzendo
Sempre me benzo ao entrar na Linha Vermelha. Quando tinha motocicleta, retirei, erradamente, uma das mãos da direção pra me benzer. Pra quê! Perdi a direção da moto, o equilíbrio e o rumo.
Autor: Paulo Cezar Guimarães
"Muro de Berlim
O deputado Coronel Jairo apresentou projeto de construção de um muro de concreto para separar trechos críticos da Linha Vermelha das favelas. É para impedir balas perdidas como estas que mataram inocentes recentemente, apesar de o estado ter construído ali um quartel da PM. Meu Deus..."
A nota acima saiu na coluna do Anselmo Góis, em O Globo, lá pelos idos de 2004. Pelo que eu saiba, nunca mais se ouviu falar desse projeto. Se foi arquivado, se foi adiante. Morro de medo de passar pela Linha Vermelha. Uma vez vi bem de perto as chamadas balas "traçantes" (se não estou me confundindo no momento). Passo pouco, mas, pelo menos, duas vezes por
semana. Geralmente de ônibus. Embora não seja um religioso ortodoxo, sempre apelo para os céus quando eu passo pela Linha Vermelha. Talvez por superstição também, pois sou botafoguense sadio.
Me benzo sempre. É batata! Na ida ou na volta. Basta entrar na Linha Vermelha. Já fui até imprudente. Quando eu tinha motocicleta, subi muitas vezes para Teresópolis, na serra fluminense. E me benzia sempre que entrava na via. Para quem vem da serra, em direção ao Rio, há uma curva, pouco antes da entrada da Linha Vermelha. E foi ali que quase me "estabaquei" (desculpem o termo, mas não há outro). Ao entrar na curva, antes de a roda da frente da motocicleta entrar no asfalto da via, retirei, erradamente, uma das mãos da direção e me preparei pra me benzer. Pra quê! Perdi a direção da moto, o equilíbrio e o rumo. Por sorte não vinha ninguém atrás.
O que o medo não faz. Medo e insegurança. Quase morro me benzendo.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Fala PC! Parabéns pelo blog. Ainda bem que vc abandonou a moto...
Atendendo a seu pedido, postei lá no Criação & Cia o Hitler. Na verdade fiz mais: postei outros dois exemplos com a mesma temática. Vá lá conferir e me diga o que achou. Um abraço!
Maravilha, Querido! Vou lá e vou divulgar. Todo mundo tem que ver aquele anúncio e o seu blog. Ainda estou na Serra, concentrado pro jogo de amanhã. Já foi no Jornal de Debates?
Assim que voltar, falo com vc.
bjoca
pc
Postar um comentário