Adiante, Marcelo escreve:
"Quem pode resistir ao suíngue vigoroso de Lennon em Twist and shout ou ao charme nostálgico de McCartney em When I´m Sixty-Four? Quem consegue ser mais expressivo que John em I´m so tired ou mais irado do que Paul em Helter Skelter?".
Adjetivos bem colocados, como poucos conseguem fazer. Dá vontade de botar o disco na vitrola e ouvir os Fabulous Four sem parar.
Sacadas como:
"os três beberam na melhor escola da música negra americana" ou "Let it be não é outra coisa senão um poderosos hino gospel cantado por um pastor de alama retinta". Ou ainda " (...) é indispensável a She´s leaving home, talvez a mais comovente e perene canção sobre o conflito de gerações e a juventude drop-out. Canção que inspirou o nosso Rubem Fonseca a escrever a obra-prima Lúcia McCartney".
E mais:
"A belíssima melodia de In my Life é puro McCartney e gemas preciosas como Girl, Because ou Julia têm as impressões digitais do parceiro por todos os lados, ainda que tenham sido escritas na mais sonástica solidão". E cita Nietsche.
Pra terminar:
"Lennon punha o mundo abaixo; McCartney construía novos monumentos. Lennon abria mentes; McCartney aquecia corações. Lennon trazia vigor e energia; McCartney impunha senso estético e coesão".
Mamãe quero ser GRANDE. Que nem o autor desses textos.
sábado, 9 de dezembro de 2006
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