quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

"Tostão era um facínora?", por Roberto Sander

Quando o debate é inteligente, publique-se.

Postei ontem aqui texto do João Baptista de Abreu (abaixo) criticando Jorge Jesus, técnico do Mengo, por ter se encontrado e tirado foto com o por enquanto despreparado "presidente" Bolsonaro.

Hoje, com autorização do autor, meu amigo Roberto Sander, também jornalista e também craque, publico aqui um texto "defendendo" Jesus. 

Debater é preciso.

"Nesses tempos de polarização e com os ânimos a flor da pele, temos que ter alguma serenidade. Vejo o técnico do Flamengo Jorge Jesus sendo massacrado porque tirou foto com Bolsonaro. "Fascista" é o mínimo o que se diz dele. Não é bem assim. O universo do futebol é um mundo à parte.

O que existe é mais alienação do que fascismo ou qualquer outra denominação. Na Copa de 1970, todos os jogadores campeões do mundo posaram ao lado do facínora general Médici, inclusive Tostão, que desde essa época já demonstrava um nível de consciência social acima da média.

Então Tostão era também um facínora por causa disso? Menos rapaziada..."


Foto: reprodução internet

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