Minha memória ainda funciona. Ao ver a foto do Lucas desembarcando no aeroporto numa cadeira de rodas achei que aquela cena era familiar. Lembrei que o mesmo tinha acontecido com o Carlos Roberto, número 5 (hoje chamado de volante) do Glorioso, que formou um meio de campo histórico com o Gérson, com Nei Conceição e Afonsinho no banco. Só que achei que isso aconteceu em 1971. Como este Blog prima pela boa e correta informação, mandei mensagem para o Carlos Roberto e ele confirmou. E esclareceu alguns detalhes.
Carlos Roberto, campeão carioca como treinador do Botafogo em 2006 (na bola, ao contrário do que aconteceu com um time comum em 2007, 2008 e 2009), confundiu apenas a data: não foi em 1968, foi em 1967. Perguntei a ele se tinha fotos ou algum recorte de jornal (talvez do Jornal dos Sports) dele na cadeira de rodas, mas ainda não obtive retorno. O google ainda tem muito o que aprender e publicar, mas serve para ajudar. Fui pesquisar e encontrei um material interessante no orkut (ver link mais abaixo) com este recorte da revista "O Cruzeiro".
No tal "post" do orkut, um anônimo deixou o seguinte comentário que mostra um pouco do que aconteceu no jogo.
"Assisti aos três jogos, inclusive ao do Rio. Gérson e
Paulo César Cajú humilharam o time do Galo, inclusive com um olé. O Galo tinha
um jogador, de nome Bianchine que jogava no time de aspirantes e que era
desafeto do Gérson e que declarou após a partida que se fosse escalado para o
segundo jogo, quebraria a perna dele. O Técnico do Galo, o uruguaio Fleitas
Soliche o escalou só prá isto mesmo. No segundo jogo, o Gérson fugiu do Bianchine o tempo todo e
quase que a perna quebrada foi do Carlos Roberto que levou uma entrada desleal
do mesmo Bianchine. Pelo regulamento, a terceira partida teria que ser realizada
48 horas depois, no mesmo local, mas o Botafogo, treinado pelo João Saldanha e
respaldado pela imprensa do Rio foi embora alegando falta de segurança , tendo
inclusive simulado a quebra da perna do Carlos Roberto, chegando ao Rio com o
jogador engessado. O terceiro jogo foi marcado para o Mineirão depois do
processo julgado pelo STJD. O fato curioso foi que o Gérson, capitão do Botafogo
presenteou o presidente do Galo ( Dr. Fábio Fonseca) com uma corbeile de flores
para acalmar os ânimos e ele saiu chutando a tal corbeile pelo gramado,
incendiando a torcida."
Jogador do Botafogo agredido, chegando no aeroporto em cadeira de rodas, STJD marcando jogo no Mineirão e prejudicando o Glorioso, jogo decidido na moedinha...
Não é de hoje que a gente assiste a esse filme.
Conforme prometido, para saber mais detalhes e ver outras fotos sobre esse jogo, clique AQUI.
Blog do PC. Imparcialidade, cultura, história do futebol.
Sempre assim.
ResponderExcluirBrasileiro de 71, Botafogo detona o menguitinho naquele 6x0 histórico (superioridade histórica e não vingancinha sobre um time fraco - o 6x0 de 82) e parte para a conquista do título.
O regulamento então manda a decisão num jogo só, na casa do adversário que tinha mais pontos E LEVANDO O ADVERSÁRIO A VANTAGEM DO EMPATE.
Fischer perdeu o gol da vitória e do título e ali se fez mais um campeão às custas do sacrifício do Glorioso.
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Agora, vendo que o doping foi desmascarado com os casos Deco e Casalberto e que apito não dá mais jeito (já expulsaram até o Seedorf), partiram de novo para velhas práticas: quebrar ... literalmente quebrar.
Venceremos, A TUDO E A TODOS. Fizemos isto em 57 e vamos fazer de novo.
Em 71 o general torcedor do SP mandou parar o Botafogo, o que foi prontamente atendido pela arbitragem, algo que ocorreria 10 anos depois novamente no morumbi, um dos maiores roubos da história do futebol mundial. O 6X0 no time gávea foi em 72 e, mudaram o regulamento,pois o Palmeiras só tinha mais pontos na fase final, no campeonato todo o Botafogo tinha mais pontos.
ResponderExcluirComo eu disse, regulamento e sistema todo contra.
ResponderExcluirComo nos dias de hoje.
Só que como não caimos mais ante apitos ou expulsões, voltaram com o "quebrem-lhe as pernas".
Parabéns à diretoria do Botafogo que conseguiu alterar o horário do jogo de sábado no chiqueirão.
ResponderExcluirTodos lá !!
Abs
Pablo
Incrível esta história. Só me estranha o cara/coroa jogado no gramado. Uma decisão destas deveria ser sorteada pela Caixa Econômica Federal. Na época ela era neutra.
ResponderExcluirBoa, FOGO F. Vai pro destaque.
ResponderExcluirParabéns, PC. A memória ainda funciona. Eu não lembrava disto.
ResponderExcluirE olha que foram anos e anos filiado ao Partido Verde (rs).
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ResponderExcluirNem mulambo acredita em mulambo.
http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/sheik-nao-confiou-nos-projetos-do-flamengo-e-do-vasco-as-historias-de-ibson-na-gavea-tambem-contribuiram-ele-ficara-onde-queria-a-comemoracao-quer-fazer-hoje-contra-o-sao-paulo-17072013/
O framengo devia R$ 900 mil em salários atrasados ao Ibson e a diretoria propôs pagar em 24 vezes.
"Em várias vezes não dá.
Parece que sou as Casas Bahia."
Kkkkkk...
Vão pagar quanto (quando)?
ResponderExcluir:-)
Boa lembrança Zab.
Minha humilde opinião acerca do problema com o Lucas (já agora, falando da cirurgia).
ResponderExcluirPelo atleta que era, sem muita força física, franzino em qualquer disputa, acho que já era.
Não volta mais a atuar com eficiência (e reputo a eficiência deste atleta como .. de mínima para mediana).
Partiu ....... Gilberto e Edilson como reserva.
PC contrariando a medicina...
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