"Em entrevista ao jornal O Globo deste domingo o craque Seedorf afirmou que “os jornalistas botafoguenses não são nada bonzinhos com o time”. Suas palavras bateram-me fundo na alma e algumas horas depois de ler a matéria sentei-me na poltrona para assistir o Botafogo contra o Atlético Mineiro disposto a acompanhar o desempenho do time com benevolência e compreensão infinitas.
Depois da
partida tive vontade de perguntar ao Seedorf como é possível ser bonzinho
diante de uma atuação daquelas? O Botafogo jogando em seu estádio, em vantagem
no marcador, acaba entregando a rapadura a um adversário que virou o jogo com
um jogador a menos e já entrou em campo desfalcado de dois de seus melhores
atletas! Não dá para ser bonzinho.
Que o
Botafogo já deixou de ser um time de chegada há muito tempo não é segredo para
nenhum garoto alvinegro. Basta lembrar o Brasileirão do ano passado quando
chegou a pensar na Libertadores e terminou em 9º lugar perdendo três dos
últimos quatro jogos e empatando com o Fluminense na rodada final. Ou seja, de
12 pontos possíveis conquistou um, unzinho!
Mas nem isso
o Glorioso conseguiu, mesmo com outro técnico e um time em valores individuais
bem superior ao de 2011. A
que atribuir então tais fracassos que há 17 anos impedem o Botafogo de alcançar
sequer as glórias de um quinto lugar? Para mim trata-se de um problema
psicoemocional, uma crônica desesperança entranhada no espírito do clube que
provoca estranha acomodação (ou desambição) em todos os envolvidos com o
futebol do clube.
Já repararam
que não adianta trocar jogadores, treinadores e cartolas? Seja lá quais forem
os caras da hora, dentro de campo o comportamento do time acaba sendo sempre o
mesmo, inseguro, assustado, burocrático, sem garra nem tesão. Alguma coisa
precisa ser feita fora das quatro linhas porque – como estamos vendo ao longo
desses 17 anos – o mal que aflige o Botafogo vai alem da troca de técnicos e
jogadores. Já que o Viagra não faz melhorar o futebol de ninguém – pode
melhorar outras ações – sugiro que a diretoria do Botafogo recorra ao
sobrenatural. Talvez promovendo uma lavagem no clube, como os baianos fazem
todos os anos na Igreja do Bonfim.
No jogo de
domingo o técnico Osvaldo de Oliveira recriminou o comportamento do time, como
se ele não tivesse nada a ver com aquilo, como se fosse um simples torcedor
revoltado com o deprimente espetáculo apresentado pelo Botafogo. Se o
treinador, comandante-em-chefe, que está no clube desde o inicio da temporada,
não consegue fazer valer sua autoridade sobre os atletas quem vai fazê-lo?
Ficou muito feio para o Osvaldo tirar o dele da reta e empurrar a culpa para
cima da equipe que está sob seu comando. Pelo visto não são apenas os
jornalistas que não são bonzinhos com o time."
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ResponderExcluirVocês diriam que a marcação do Botafogo é uma marcação 'dePressão'?
ResponderExcluirO grande gênio Osvaldo Oliveira não fez nada diferente do que fez o ano inteiro. Procurou jogar a culpa em alguém.
ResponderExcluirOu a culpa foi da defesa, ou do time todo, ou da torcida, ou da diretoria...
Sinceremante, nunca fui de reclamar muito de técnico. Até do Joel, com seu esquema retranqueiro, conseguia aturar.
Mas esse cara é o técnico mais insuportável que já vi passar pelo Botafogo.
Se continuar, cancelo meu plano de sócio torcedor. E vou ter o prazer de informar o porquê do cancelamento!
FORA OSVALDO!!!!
Respondendo à enquete 'calça apertada de Oliveira', eu acho que existem sim alguns torcedores alvinegros que querem que ele fique:
ResponderExcluirSeus ex vizinhos lá de Realengo/Pe. Miguel/Bangu, que mentem para o beócio dizendo-se alvinegros mas são framenguistas querendo ver o Botafogo explodir.
"- Sempre digo, quando me pedem uma análise, que um percurso tem início, meio e fim. Estamos apenas no início, e seria prematuro fazer qualquer análise nesse momento - comentou Oswaldo de Oliveira." (Osvaldo de Oliveira, após a derrota para o Cruzeiro por 2x3, também de virada, na terceira rodada)
ResponderExcluirAlguém pode perguntar ao Osvaldo de Oliveira qual seria a análise atual? Pelos comentários do OO após o jogo, entende-se que tudo desandou por culpa exclusiva dos jogadores. Fez muito bem ele em sair com cara de mau do campo de jogo.
Domingo, logo após o jogo, a Rádio Tupi reprisou a entrevista, após o jogo contra o Figueirense, em julho, em que Oswaldo garantiu que Rafael Marques ainda iria brilhar e surpreender todo mundo. Chegou a dizer que jamais indicaria um jogador se não tivesse certeza do seu sucesso. Não dá. Esse OO não serve para o Botafogo. Tomara que a gente queime a língua. Mas acho difícil. Manter Oswaldo é estragar o planejamento de 2013. Volta, logo, Loco!
ResponderExcluirMario e PC.
ResponderExcluirNa noite de Corpus Christi, saí da minha casa, longe p/ccte, para ver Oswaldo tomar um tôco e uma virada do Celso Roth (ou Celso Arroto), naquele Botafogo 2x3 Cruzeiro.
Domingo, tomei chuva de novo para ver Oswaldo, na mesmíssima situação de jogo, tomar um tôco do Cuca chorão, que se tem uma característica marcante é justamente jogar muito em casa mas se atrapalhar todo jogando fora, com pressão.
É mole?
Se todo percurso têm "início meio e fim",será que não dá pra pegar um atalho,não? No caso do Botafogo é isso: "A menor distância entre dois pontos seria um atalho".Se liga Oswaldinho,pega um atalho e sai!
Volta pro Vasquinho O.O.!!
ResponderExcluirO Medici te ama !
A torcida do Corinthians colocou Roberto Carlos pra correr.
ResponderExcluirA torcida da UNIMED perseguiu Fred que estava bebendo em um bar todo alegre enquanto o time estava mal.
Precisa falar mais?
me divirto !!!!!
ResponderExcluirCacau,
ResponderExcluirEu já decidi. Não vou mais ao Engenhão enquanto o O² for técnico do Botafogo. Nem como convidado do camarote da Brahma! (se tiver chopp liberado, é um caso a se pensar....)
Já eu Mario, acho quem nem sangue vermelho tenho. Se cortar o braço, deve escorrer algum caldo preto.
ResponderExcluirNão consigo mesmo deixar de ir. No jogo contra a Lusa, tive que levar minha filha a um compromisso dela e combinei de ir a mãe junto para que, voltando, esta passasse ao volante em Madureira para voltarem para casa e eu então fosse para o trem para ir ao jogo, mesmo que chegasse atrasado (veja só).
Com o engarrafamento colossal na Taquara, o planejamento furou e vim escutando o primeiro tempo no rádio do celular para ver na TV apenas o segundo tempo.
Não deixo de ir nunca. Foi o primeiro jogo do brasileirão este ano, no Engenhão, que deixei de ir.
Caso não ocorra uma pressão muito grande, daquelas com bombas e porrada em Gal. Severiano, o Osvaldo continua como técnico com cláusula de dispensa em virtude de de hipotéticos resultados negativos no carioca.
ResponderExcluirPor enquanto, é técnico do Botafogo no campeonato carioca e na Copa do Brasil.
O Novaes vai repetir o texto muitas vezes...