Será que os funcionários e dirigentes do Botafogo são flamenguistas?

Nilton Santos, o maior lateral e zagueiro de todos os tempos, vai ser homenageado hoje por jornalistas botafoguenses, às 12h30, num restaurante da zona Sul do Rio. O jornalista Nilson Mello, meu amigo e botafoguense, não poderá ir. Que pena! Vou tentar ir. Mas o que chama a atenção na mensagem que Nilson acabou de enviar há pouco para os amigos é a falta de respeito dos funcionários e dirigentes do clube.

Como todos já sabem muito bem, este Blog é imparcial e não tem compromisso com nada nem ninguém. Embora reconheça que Maurício Assumpção tem se esforçado para fazer uma boa administração, esse tipo de coisa não pode acontecer.

Será que esses caras são framenguistas?

Diz aí, Nilson Mello:

"Infelizmente hoje não poderei ir.

Aproveito a oportunidade para relatar rapidamente o que ocorreu comigo hoje em General Severiano, e por isso copio Ivan, Tedesco, PC e Sergio (quem puder, favor copiar o Thiago).

Fui ao guichê do Programa Fidelidade Sócio-Torcedor. Não havia ninguém. Eram 9h15. O guichê abre, em tese, às 9h (é isso que, pelo que sei, está estipulado no contrato de parceria com o BFR). Eu precisava checar se minhas carteiras (a minha e as de meus filhos) estavam Ok para domingo. Já aconteceu de eu chegar ao Engenhão e a catraca não conseguir fazer a leitura ótica. Pois bem, às vésperas de um jogo importante, ninguém no atendimento. Vejo dois funcionários do Clube à distância, sentados, tomando café. Indago. Nada. Mal respondem. Desleixo e desdém. Saco de minha carteria de sócio-proprietário, entro no clube, me dirijo aos dois e lembro o seguinte: se ocorre um problema relacionado ao torcedor, ao clube, o mínimo que devem fazer é mostrar interesse pela questão, e encaminhar o problema a quem possa resolver.

Dirijo-me à sala do Landau, que acabara de chegar, para relatar o episódio e pedir (mais uma vez) que a Diretoria cobre da empresa que administra o sócio-torcedor profissionalismo e, sobretudo, respeito aquele que é a razão de ser do programa que eles comercializam e do próprio clube: o torcedor. A secretária me pede cinco minutos. Espero mais de 10 e resolvo ir embora para não me aborrecer mais. Na saída, passo novamente pelo guichê (que pelo visto é administrado por rubro-negros). Fechado. Às 9h40.

Saio cabisbaixo de General Severiano. Como, aliás, todas as vezes que lá vou para resolver questões relativas a carteirinhas e boletos que não chegam; carteiras de sócio torcedor que não funcionam... etc etc

Não me sinto tratado como acho que mereceria em meu clube.

Domingo, vencemos. Tá escrito".

Hoje de manhã, recebi uma mensagem do Nilson contando o que aconteceu depois que criticou o atendimento recebido no clube. Eis a íntegra:

"Amigos,
Acabo de receber uma ligação de uma funcionária do Sócio-Torcedor. Se desculpou pelo atraso delas e de outras funcionárias. Disse que tinha um boleto em aberto, relativo a janeiro, e que seria encaminhado para o meu e-mail, o que de fato já foi feito. Acho que a rápida conversa que eu tive com o gerente Célio, na saída de General Severiano (não mencionei este papo), acabou surtindo efeito. Melhor assim.
Mas nada disso precisava ter ocorrido... Vamos em frente

Abraços"