Odeio atender telefone. Geralmente é telemarketing ou cobrança. Pior, engano. Antigamente viviam ligando pra minha casa perguntando se era do Unibanco.
Pois bem, estou eu aqui concentrado no Blog e toca o tel.
Do outro lado da linha:
"Alô, seu Carvalho!".
Quase mandei o cara para a casa do próprio.
Lembrei até dessa antiga nota que saiu há alguns anos na coluna do genial e saudoso Zózimo Barrozo do Amaral e que publiquei na Antologia do Colunismo que costumo postar no Blog do Professor PC.
Souza é um mané mesmo.
ResponderExcluirDebochado e pretencioso por achar que joga alguma coisa.
Ganhou um carioca no Framengo naquele esquema que todo mundo conhece e foi pro Cutintia pra ganhar absurdos 200 mil por mes.
Pois bem, o tempo passou e lá o reserva do reserva não arrumou nada.
Não chorou, como gosta de tripudiar. Fez pior, cagou nas calças e pediu pra sair.
Como diria o Capitão Nascimento.
- Pede pra sair ô Souza, seu cagão !!!
Nada como um dia depois do outro.
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia
/2010/10/pressao-da-fiel-faz-souza-pedir-dispensa-do-timao-ate-segunda-feira.html
Xecaxeca
A história a seguir é verdadeira. Final dos anos 70, começo dos anos 80, existia ali na Constante Ramos uma casa chamada Sambão & Sinhá, comandada pelo Ivon Curi. Nesta época a casa estava sempre cheia, havendo necessidade de reserva, principalmente nas noites de sábado.
ResponderExcluirEu tinha uma turma que frequentava a praia ali pela altura da Bolívar, posto 5 em Copacabana. Depois da praia passávamos no Olympico na Pompeu Loureiro para uma cervejinha e jogar conversa fora na beira da piscina.
Tínhamos um casal amigo nesta turma que não era muito de ir à praia, já ficava lá pelo clube esperando a gente. Eram um pouco mais velhos que a nossa média de idade, os queridos Hélio e Maria.
A Maria era mineira, uma senhora cozinheira, e normalmente já deixava pronto na casa dela um feijão, uma rabada, um mocotó, comidinhas leves para um final de sábado.
Invariavelmente o final de tarde era no apartamento deles, ali na rua do "quase, quase" em Copacabana.
Aí que vem a parte engraçada (engraçada para nós). O telefone do apartamento deles era diferente do Sambão & Sinhá apenas pelo último algarismo.
Como a telefonia naquele época era bastante ruim, bem mais do que agora, o pessoal ligava para fazer reserva no Sambão & Sinhá, estava ocupado e caía no telefone do Hélio e da Maria.
No começo quem atendia sempre avisava que era engano, pedia para ligar novamente. Chegava-se a deixar o telefone fora do gancho, pois caso contrário a mesma ligação retornava errada novamente.
Um belo sábado, logo que chegamos o Hélio colocou o telefone do lado dele, abriu uma folha de papel cheio de quadradinhos numerados e disse: ninguém atende o telefone.
Na primeira vez que tocou o Helio atendeu, empostou a voz e disse solenemente: "Sambão & Sinhá às suas ordens".
Depois ele contou que no meio da semana foi jantar um dia no restaurante e fez um desenho aproximado da disposição das mesas, bar, palco, etc...
Deste sábado em diante não houve mais enganos nas ligações recebidas. Todas as reservas eram feitas, com opções de perto do palco, à direita do bar ou mesa central.
Ríamos muito pensando na confusão que sempre deveria ocorrer mais tarde.
Hélio e Maria devem estar pregando suas peças lá em cima.
Exagerei no espaço, mas bateu saudades.
Exagerou nada. Genial. Não consigo parar de rir. Posso adaptar e transformar em crônica? Com o devido crédito, claro.
ResponderExcluirSem problemas, PC!
ResponderExcluirConsidero de domínio público, ao menos para o pessoal que viveu isto.
HEHE, ótima Mário! Apesar de sempre ter morado ali no início da Tonelero, pude lembrar um pouco daquela época em Copacabana, Bulhôes de Carvalho rsrs, a "quase quase". O Ivon era era Flamengo roxo, ele e, toda família Curi,da excelente e querida cidade de Caxambu. PCZAÇOAÇOAÇO, parabéns! Estamos contigo e, não abrimos meeesmooo. Abração a todos, valeu Mário.
ResponderExcluirMário, querido, vc me animou a reativar o meu blog de crônicas. Como disse, e vc autorizou, adaptei a história e transformei em crônica. Está lá no http://cronicasdopcguima.blogspot.com
ResponderExcluirObrigado por estar comigo, Fredera. Já comprei uma camisa celeste do Loco Abreu e separei pra vc. Encontro vc sábado no Engenhão. Eu sabia que mais dia menos dia vc iria se juntar aos bons.
ResponderExcluirFred,
ResponderExcluirNão sabia que voce era do Rio, pensei que fosse um desses framengueiros que assolam o Brasil, costumo dizer que, pardal, cemitério, Bradesco, tiririca e framengueiro voce encontra em todo lugar.Como fostes parar em Maria da Fé?
GB
Caro GB,minha mulher é de Cambuquira, e eu sempre tive uma forte relação com o Sul de Minas. Quando surgiu uma boa oportunidade para realizar a mudança, eu não titubiei. Estou feliz aqui, muito embora, não descarte a possibilidade de voltar para o Rio, ou ir para outro grande centro.Tenho um certo espírito cigano rsrsrs. Durante um bom tempo ia ao Rio muito frequentemente, por motivos profissionais. Mas agora tenho ficado bem mais por aqui. A cidade fica bem perto de Itajubá, que é uma cidade fortemente universitária e, pertinho de São Paulo, hoje mesmo lá pelas 3 e meia da manhã estou indo para lá, são menos de quatro horas de viagem, indo com muita calma. Calma mineira. O negócio, meu amigo é aproveitar o que tem de melhor em cada lugar. Aqui eu tenho ar puro, tranquilidade, ausência de trânsito, não corro risco de assaltos etc. Vivo em um bucolismo árcade. E tenho mais tempo para ler, estudar escrever...
ResponderExcluirUm grande abraço!
ps. Aqui tem muito flamenguista, a maior torcida da região, mas o fogão também tem força, conheço muitos botafoguenses e, eles fazem um barulho danado.
Achei legal esse contador que denuncia os desocupados on line, kkkkkk
ResponderExcluirLembrei do Jorge Cury, irmão do Ivon Cury.
ResponderExcluirLegal Fred, tenho curiosidade de conhecer Maria da Fé, minha mãe nasceu ai, quem sabe na próxima férias no Brasil eu tenha esta oportunidade, sei que será bem mais fácil do que participar da Octoberfest. rsrs
ResponderExcluirGB