Deu em quase todos os jornais do Rio, mas só o Meia Hora disse que o local era concentração do Flu.
E que o nosso amigo Reginaldo não fique zangado comigo, mas imaginem para que time os descamisados torcem. Como vocês sabem, me amarro numa pesquisa e não costumo errar nos meus prognósticos.
Esse jornal bem que poderia se chamar: "Jornal da Nassão".
ResponderExcluirAbs
Pablo
Vcs não imaginam como é difícil explicar este tipo de "evento" para pessoas que não tem a mínima ideia do que ocorre no Rio. Ontem, no fim da tarde, na mesa do bar, o papo era somente este. As imagens que os cariocas recebem com alguma normalidade, causam estarrecimento por aqui.
ResponderExcluirOs jornais de ontem já haviam dado imenso destaque para o caso, hoje continuou, as tripulações da TAP retornaram a Lisboa, e uma das entrevistadas, referiu "que desejava ir para casa tentar esquecer o que viu e que não conseguia pensar em voltar ao Rio de Janeiro tão breve". Detonou com o destino turístico em rede nacional. Vai ser despedida com certeza.
O comprometimento dos políticos cariocas com os seus interesses eleitoreiros entregou a cidade ao crime organizado.
Hoje, o OGlobo publica uma reportagem interessante com um título ridículo; simplesmente induz ao leitor que o "estopim" do problema teria sido uma ação sem autorização de alguns policiais. Não, o estopim foram 60 criminosos e não a PM. De qualquer forma, existe alguma verdade no texto, é sabido que a PM ou a PC não podem efetuar determinadas operações sem o consentimento do Comando Geral da Polícia, isto é, do Governador Cabral. Pq será? ELEIÇÕES.
Desde a trágica morte daquele menino em uma favela no súburbio, as operações estão suspensas. Intervenções em favelas da zona sul, nem pensar, mesmo antes do ocorrido.
Ocorre que existe, um problema legal, policial que nao combate o crime apesar de ter conhecimento, incide em crime tb, prevarica.
Ontem o Comando da Polícia, leia-se o Governador, foi avisado de que o bonde iria sair do Vidigal para a Rocinha, o Batalhao pediu autorização para a operação, e ela nao foi concedida, o motivo nao era a segurança, são as eleições.
A PM é uma bomba prestes a explodir, o Governador que não gosta da Polícia, mas usa as UPPs como arma eleitoral, está amarrando os batalhões em função dos seus interesses eleitorais. Toda a Polícia carioca tornou-se reativa por causa disto. A Civil já parou de trabalhar faz tempo.
No dia em que a PM parar, os cariocas irão perceber que a inércia e a conformação deles com estes fatos e com estes políticos o levaram para a uma guerra civil.
Ontem, o Jornal de Noticias, um diário português, publicou na primeira página um título dizendo que no Rio se matava o dobro do que no Afeganistão. Números assombrosos.
Abraços na Lagoa, passeata no domingo de sol em Copa são boas para as TVs filmarem; estes caras no poder riem disto e de todos os cariocas, mas isto que ocorreu ontem, já é um calo maior, ao lado do Intercontinental tem um empreendimento imobiliário caríssimo, estes empresários financiam campanhas, e aí o telefone toca no Palácio.
Fazer política com a polícia é o pior defeito dos governantes cariocas dos últimos anos. E há quem culpe a Polícia ainda, como o OGlobo de hoje, é mais fácil esconder a poeira embaixo do tapete. Desculpe o tijolo, PC, mas eu fico revoltado com certas coisas que ocorrem no Rio.
Léo
A população do Rio é
PC, se existe uma coisa da qual vc entende é viado. Até pela recorrência do tema, vc não consegue enganar.
ResponderExcluirPor falar em enganar, quando vcs vão inaugurar uma estátua do Agnaldo Timóteo?