Soube à tarde da morte do Artur da Távola, ou, como chamávamos em O Globo, Paulo Alberto (seu nome verdadeiro). Foi uma das pessoas que me tratou bem quando eu era um simples "foca". Ele lembrava de mim como "o amigo do Oswaldo Montenegro".
Falando agora há pouco com o meu camarada pão-duro Gustavo Nagib, que fez uma homenagem ao Paulo Alberto em seu hilário blog no jornal Extra (
http://extra.globo.com/blogs/paoduro/), Gustavo me lembrou de uma troca de e-mails entre Paulo Alberto e eu. Curioso: Gustavo ainda tem esse e-mail. O que reproduzo neste blog.
Valeu Mestre! Boa viagem. Mande notícias.
Uma das pouquíssimas coisas a lamentar não ter seguido a profissão de jornalista, na qual sou formado, foi não poder conviver com pessoas desse quilate.
ResponderExcluirE o "pedigree" dos políticos cariocas vai piorando a cada morte de figuras como A.T.
ResponderExcluirComo "tucano" era uma figura pelo menos polêmica, mas sempre foi muito gentil comigo. Repito. Mesmo em 1085, ao se juntar com o Jorge Leite na campanha à Prefeitura, quando eu era repórter do Globo e fiz uma pergunta bem sacana. Mais ou menos assim:
ResponderExcluir"´Senador´, como pode o senhor, que sempre combateu o ´chaguismo´, juntar-se á expressão maior do ´chaguismo´, que é o deputado Jorge Leite?". Ele riu, enrolou na resposta, mas não ficou chateado comigo. Muitos ficariam.
1085 não! Não sou tão velho assim. 1985.
ResponderExcluirNa década de 70 ele era o Veríssimo de hoje no O Globo. Todo mundo lia e comentava suas colunas no Segundo Caderno. Por causa disso fui fazer uma entrevista com ele para o Jornal da PUC. Foi minha primeira entrevista e matéria. Confesso que fui de má vontade, porque achava a coluna muito sentimentalóide. Só que o cara me recebeu tão bem na sua casa, que conquistou minha simpatia. Eu era um garotão da PUC, cabeludo, cheio de opiniões (a maioria totalmente erradas) e ele o bam-bam-bam do Jornalismo. O único problema é que fiquei achando que todas as entrevistas seriam como aquela...
ResponderExcluirBelo comentário, Cesar. Principalmente o final. Vou reproduzi-lo no blog do professor. Serve como aula de Jornalismo. E o Paulo Alberto sempre foi muito gentil. Acho que a última vez que encontrei com ele foi no centro da cidade, de passagem. Foi um "ôi gentil".
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