domingo, 4 de fevereiro de 2007

Mande mais bolinhos, João: piauí 5 nas bancas



Piauí não é só a terra que nasce político que promete e não cumpre! É também nome de revista com Texto com T caixa Alta, embora o nome piauí venha em caixa baixa.

E que belas e bem editadas fotos, Raquel!

Gostei muito da matéria "A força de 60 Ivete Sangalos", de Renato Lemos. Aula de Jornalismo com J caixa Alta. Vou trabalhar com os meus alunos depois do carnaval, quando eu tomar juízo, pois há muito que preciso me regenerar. Mas não vou esperar o carnaval chegar pra mostrar o lide pra quem gosta de bom lide.

"Mais ou menos como os meteorologistas e as meninas que buscam namorados escondidos entre as linhas do horóscopo, Paulo Valentim presta atenção em sinais. Acredita em sinais quase tanto quanto crê em Santo Expedito, o santo das causas impossíveis. Os seus negócios - tanto quanto os de Expedito - às vezes dependem de indícios que poucos são capazes de enxergar. Mudanças climáticas repentinas, por exemplo, fazem os lucros escorrerem pelo ralo. Já feriados na sexta-feira, ou lançamento de um novo desenho animado da Disney, causam efeito inverso. Desde que a Petrobras anunciou a construção de um complexo petroquímico em Itaboraí - a poucos quilômetros do seu local de trabalho -, Valentin tenta interpretar mais esse sinal. Um sinal portentoso e complicado como o aquecimento global. Valentim ainda não sabe dizer se o dinheiro do petróleo será bom ou ruim para os seus anões de jardim.
Paulo é dono de uma barraca que vende anões à beira da BR-101, na saída de Itaboraí. (...)".

E o texto segue delicioso por duas páginas com muito conteúdo, informação e história. Do jeito que deve ser uma boa matéria. Dá vontade de ler duas ou mais três vezes. Que nem os textos do mestre Rubem Braga.

Mande o original pra eu publicar, Raquel.

E o depoimento do ascensorista Nilton da Silva, do edifício Odeon, na Cinelândia, no Rio de Janeiro? Ele diz assim:

"(...) Como o elevador não tem botão, o passageiro entra, diz o andar, e eu tenho que guardar aquilo na cabeça. Tem camarada que entra por último, fica perguntando as coisas (´O senhor sabe qual o andar do fulano?´, ´Onde fica o escritório do doutor sicrano?´), Aí eu esqueço os andares que me pediram e tenho de perguntar de novo. Também tem gente muito estranha. Às vezes, o camarada desembarca na subida e me pergunta: ´Na volta o senhor passa aqui?´. Ora, isso é um elevador. Por onde é que eu posso descer? Pelos fundos? (...)".

Quer ler mais? Compre a revista. Custa R$ 7,90; por R$ 2,00, empresto a minha, desde que me devolvam em boas condições, pois estou colecionando.

2 comentários:

  1. PC,
    Não deixe de informar o site da piauí!
    Um abraço,
    Cristina Tardáguila

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  2. www.revistapiaui.com.br

    Como fui esquecer, Cristina!?!? Publico de novo quando receber o texto das "ivetes" em word (com a imagem da página).
    Aos leitores: sugiro que comprem nas bancas. É bom manusear essa revistona linda e elegante.

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