segunda-feira, 7 de maio de 2012

Colunista da FraPress, demitido por justa causa do Blog do PC, diz que é mais fácil conseguir a paz no Oriente Médio do que salvar o Botafogo

Sydd Benn, o Interino, está de volta. Como sempre, este típico representante da FraPress só aparece nas derrotas do Glorioso. Seu trauma é justificável. Sessentão ressentido, foi muito gozado em sua adolescência numa vila da Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo. Mas, como o editor deste Blog é caridoso e não deixa jamais de atender pedidos de Leleco Benn, irmão do Sydd, que dá plantão e outras coisas no Pinel, eis mais uma aleivosia (aos livros, framenguistas) do leviano escriba.


Ladies, gentleman, tricolores e trombadinhas framenguistas, com vocês, Sydd Benn, o Interino.


"Alguns comentários sobre o primeiro jogo das finais do Carioca e o querido Botafogo:

1) Comprovou-se que, em decisões, camisa pesa muito. Vocês se lembram os cinco ou seis anos seguidos em que o Vasco era sempre vice do Flamengo – às vezes tendo até um time melhor? Vocês se lembram, também, de quando ele foi substituído pelo Botafogo, que - sem a elegância que marcou os vascaínos, pois fazia um chororô dos diabos - assumiu o papel de eterno vice do Mengão? Pois é, a tremedeira dos rivais do Flamengo ao se verem diante do Manto Sagrado em partidas decisivas era fatal. Quando a partida ia para os pênaltis, mais ainda, PC Guimarães chegava a desligar a televisão. Quando Juninho, Lúcio Flávio e companhia caminhavam cabisbaixos até a marca do pênalti para enfrentar o Bruno dava pena dos rapazes. Chegavam na bola como se fossem pigmeus a chutar contra um gol defendido por um gigante. Pois bem, ontem, mais uma vez, a tradição e o peso da camisa foram decisivos. O Fluminense não chega a ser um Flamengo (Nelson Rodrigues já admitia isso, numa memorável crônica em homenagem à camisa do Mengão), mas não amarela em finais. Isso bastou para enfiar uma goleada no Botafogo ontem.

2) Devo dizer que há um aspecto imensamente positivo no fato de o Fluminense não amarelar em finais: o enfraquecimento do preconceito homofóbico. Fica desmistificado essa coisa atrasada de se achar que gays não podem ser competitivos e corajosos. Aliás, a Grécia antiga já nos mostrava isso. Aquiles, o mais valente guerreiro na época de Troia, se transforma num leão quando seu namorado Pátroclos é morto (aos livros, PC!). 

3) Diante da pergunta sobre se o Fluminense venceu porque tem camisa ou porque o Botafogo sempre amarela nas finais, acho que as duas coisas influíram. Se o Botafogo disputasse uma final contra, por exemplo, o Rosita Sofia talvez não se apequenasse. E se o Fluminense tivesse diante de si um Flamengo, um Corinthians ou um São Paulo, também não teria tido as facilidades encontradas ontem.


4) Como o Botafogo é, juntamente com o América, meu segundo time, fico pensando no que pode ser feito para ajudá-lo. Criar um departamento de terapia e apoio psicológico, ideia que me ocorreu num primeiro momento, talvez não valha a pena. As vantagens que poderiam advir de seu trabalho poderiam ser anuladas por um aumento do complexo de inferioridade dos torcedores, jogadores e dirigentes botafoguenses diante da gozação dos rivais. Como pessoa consciente que sou, repudio o bullying, mas sei que nem todos têm a minha compreensão para com os complexados e inseguros. Assim, peço que não seja considerada seriamente essa minha proposta. Aliás, nem a apresento como uma proposta para salvar o Botafogo. A criação de tal departamento poderia até piorar as coisas, malgrado a eventual competência técnica dos profissionais que venham a compô-lo.

5) Talvez outro caminho, mas com resultados apenas a mais longo prazo, seria um esforço para tentar aumentar a quantidade de torcedores do Botafogo. Cada um de nós poderia, por exemplo, tratar de conseguir pelo menos um jovem torcedor do Botafogo. Com isso, daqui a uns dez anos, teríamos uma torcida equivalente à da Portuguesa de Desportos, por exemplo. E isso poderia ter repercussões positivas no rendimento do time. Admito, porém, um ponto fraco nessa proposta: ela só apresentaria resultados num prazo mais longo. Como o Botafogo não ganha nada há 13 anos (número do Zagalo e do Loco Abreu), se nada trouxer resultados mais a curto prazo o alvinegro baterá seu atual recorde de ficar 18 anos sem conquistar um título. E isso, claro, teria reflexos sobre seu moral e o tamanho de sua torcida(?). Além disso, como garantir que uma criança convencida a torcer hoje pelo Botafogo vai se manter firme nessa decisão apesar de sacaneada e chamada de chorão no colégio todo o tempo pelos coleguinhas?

6) Enfim, confesso não ter uma fórmula mágica. Talvez seja mais fácil conseguir a paz no Oriente Médio do que salvar o Botafogo. Mas me recuso a entregar os pontos. Por isso, conclamo os amigos da lista a, juntos, buscarem comigo uma fórmula que possa salvar essa agremiação tão simpática e tão querida de nós todos.

12 comentários:

  1. Precisa avisar a LDU que a camisa do FluminenC é "pesada"...

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  2. Precisa avisar a LaU, ao Olímpia, ao Emelec, ao Cabanas, etc, sobre o tal peso do "manto sagrado"

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  3. precisa....

    ops....gol do fluminense

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  4. o Botafogo joga esses dias pela Libertadores?
    ah... tá....

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  5. Fala sério né PC.
    Passei batido.
    Não vou ler esta bobagem que esse mulambo escreve. Ninguém merece.
    Toda vez que o Botafogo perde tem essa coluninha sem vergonha.

    Queria ler as linhas do bebum quando o grande Framengo entrou de férias.

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  6. hahahahaha

    Valeu, PC! Perder faz parte do esporte, mas sempre com bom humor, hehehe.

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  7. Esse sacripanta deve ser framenguista que pirou fumando sei lá o que, durante as férias forçadas.

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  8. Perder faz parte do esporte. Compreender e assimilar derrotas é para civilizados. A bichona bebum que escreveu o artigo é desinformado sobre 13 anos sem títulos. É feitio dos framenguistas e florminenCCCCC's ganhar a qualquer custo. Quanto ao próximo jogo, tudo é possível. Como exemplo cito CABAN'AS: quando a festa estava armada, a papagaiada toda pronta... Sifu

    Hudson

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